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Com o divórcio em andamento, Camila decide morar em uma pequena cidade no interior do estado de Nova York. O que ela não sabe é que a excêntrica cidade de Fishkill passa por tempos sombrios, ataques violentos de um animal desconhecido. À...
E aí? Já estamos na reta final... Para quem não entendeu o que aconteceu no capítulo anterior, este capítulo vai te ajudar um pouco.
Tᴇᴍᴇᴀʟʟᴏʙᴏ Capítulo 5
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SINTO UMA PONTADA na lateral do meu crânio quando acordo enrolada nas cobertas da minha cama, imediatamente tomada por uma dor de cabeça latejante. Meus olhos doem e eu não sei porquê, minha mente está embaralhada, confusa. Não consigo me lembrar de como cheguei na minha cama, este é um espaço vazio, incrustado e confuso na minha memória. Meu coração começa a bater de forma irregular enquanto me lembro de todo aquele terror durante noite, e meu corpo se umedece com o fluxo rápido de sangue em minhas veias. Então eu prende a respiração. Ah, é isso, Lauren esteve aqui... e aquela filha da puta me atingiu com força. Minha mente parece nublada, embora a maioria das minhas memórias sejam apenas memórias difusas e com um ponto de interrogação, posso distinguir a realidade de algum tipo de pesadelo. O dia ensolarado do lado de fora da parede de vidro me faz entender que estou sozinha no meu quarto e isso me aflige. Ainda sinto em mim os vestígios do que aconteceu na noite passada, o que prova que nada do que aconteceu foi um pesadelo.
Tiro o edredom grosso do meu corpo e vejo que estou usando uma roupa diferente da que coloquei após o banho de ontem. Ando em direção ao batente da porta, corredor e escada e observo tudo em seu lugar.
— Lauren? – Eu chamo, mas tudo está em um silêncio imperioso.
Eu hesitantemente me aproximo da cozinha, mas quando o faço, e meus olhos pousam na porta, tudo está realmente em seu lugar. Curiosamente, a porta da cozinha não está quebrada e os parafusos estão no corretamente no batente. Estou a caminho da porta da frente e a examino, nenhum sinal de arrombamento.
Isso me intriga ainda mais.
Tenho uma ruga entre as sobrancelhas enquanto aproximo-me da parede de vidro. Vejo a parte externa abaixo do vidro onde a cabeça do cervo estava e agora não há nada. Não há nada no chão lá fora, nem rastros de que algo bateu aqui. Um pouco de saliva se acumula no topo da minha garganta quando engulo em seco.
Eu preciso de respostas.
Olho ao redor dos cômodos em busca do meu celular, então me lembro de perdê-lo no quintal, e Lauren disse que o encontrou em algum momento. Viro a cabeça para a sala de estar e meus olhos se concentram no aparelho com a capinha azul. Acabo de encontrá-lo na mesa de centro na sala de estar. Tudo fica mais estranho quando deslizo meus dedos magros pela tela e checo a lista de chamadas.
Nenhuma ligação de Lauren. Não há nem mesmo registro da ligação que recebi dela, apenas ligações perdidas com o número do hospital.
