𝗢 𝗖𝗼𝗺𝗲𝗰̧𝗼 𝗗𝗼 𝗔𝗰𝗼𝗿𝗱𝗼

223 24 18
                                    

Estamos em uma sorveteria no centro da cidade. Sebastian e eu esperávamos pela isca perfeita para podermos dar início ao que queríamos. Enquanto esperávamos a pessoa ideal aparecer, conversamos sobre coisas aleatórias.

— por que não acredita em mim? - pergunta ele, vendo que eu ria de sua história

— porque isso é hilário! - digo dando mais uma colherada no sorvete — como um aluno pode beijar com todas as professoras da escola e não ser pego de uma forma ou de outra? - pergunto

Ele respira fundo e olha para fora da janela.

— pelo visto ainda não está acostumada comigo. - ele diz e volta a me olhar

— não tem nada a ver com costume, e sim com o que é certo. Você teria tido, pelo menos, sérios problemas. A não ser que me diga que também subornou a diretora com o "charme super irresistível do Sebastian Turner". - ironizo fazendo aspas e ele faz cara de convencido.

Não acredito que ele pode fazer isso.

— sério? - pergunto vendo ele dar de ombros — Que nojo, Sebastian! - digo jogando um guardanapo nele e ele ri tentando pegar

— eu não tenho culpa se elas me adoravam. - diz, dando de ombros

Rimos.
Vejo ele me olhar enquanto tomava seu sorvete. Ele faz uma pausa.

— deveríamos fazer isso mais vezes

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

— deveríamos fazer isso mais vezes. - diz

Franzo o cenho.

— o que? - pergunto

— isso... sair juntos, eu e você. Ir a algum lugar diferente. Conversar mais sobre assuntos diferentes. - ele diz

— bom, não é minha culpa se toda vez que você me vê, vem cheio de vontade de me contar como foram seus duzentos encontros durante a semana. - digo dando de ombros

— isso não é verdade. - ele se defende

— ah, tem razão. Claro que não falamos só sobre os seus duzentos encontros. Falamos também sobre meus 5 encontros falidos que tive nos últimos meses. - digo e ele suspira

— não pode ser sério? - ele diz pensando no que eu disse — conversamos sobre outras coisas, não é?

Sorrio.

— conversamos sobre tudo o que envolve namoro, pegação, encontros e algo relacionado a isso. - digo — e na maioria das vezes é você quem traz esses assuntos. - digo e ele franze o cenho — a prova disso é que estamos aqui, curtindo um bom sorvete enquanto você conta como era pegador na época do colégio.

— uau! - fala sorrindo fraco

Eu não estava mentindo. Nossa amizade era resumida em Sebastian me contando sobre a vida sexual dele e eu lamentando sobre o fracasso da minha.

➶︎ 𝗘𝗻𝘁𝗿𝗲 𝗢 𝐀𝐌𝐎𝐑 𝗘 𝗔 𝐀𝐌𝐈𝐙𝐀𝐃𝐄 | • SEBASTIAN STAN •Where stories live. Discover now