Anastacia: Em busca do seu lar

Capítulo 4 - Collyn

Quando Anastacia se vira, se depara com o garoto/homem da clínica, por mais que ele se parecesse com um homem já formado por conta de sua barba feita, seu sorriso e olhar lembrava de um garoto inocente.

- Sim, isso é meu. - pega rapidamente o caderno das mãos do garoto.

- Lembro de você, Anastacia Montgomery, da clinica da dra. Green, certo? - ele a questiona.

- Certo e você é quem ? - Anastacia devolve o questinamento , 'abraçando' seu caderno fortemente e com suas bochechas rosadas.

- Sou Collyn, Collyn Scott. Prazer em conhece-la Anastacia. - estende a mão direita, aguardando um cumprimento.

- Prazer Scott. - Anastacia ignora e Collyn desce a mão e a coloca no bolso da calça, sem graça.

O sinal de indicando o início da aula acaba de tocar, por mais que fosse já uma universidade, havia sinal.

- Tenho que ir Scott, obrigada por me devolver o caderno. - Anastacia agradece.

- Que isso, não foi nada e não se preocupe, nem abri ele.

Anastacia fica menos tensa, porque isso era sua maior preocupação, alguém ler todos seus sentimentos, tudo que estava escrito lá.

(...)

Já eram 18:00 horas, as aulas tinham terminado, Anastacia não estava nem um pouco afim de voltar para casa por conta do ocorrido na noite passada, sua vontade era sair de casa e tentar um vida sozinha, mas sabia que seria cobrada de sua mãe se não voltasse para casa e se preocupava com o que poderia acontecer com sua mãe e seu irmão caso não voltasse.Resolveu voltar andando, daria 1 hora de caminhada, porém essa caminhada ajudaria na sua ansiedade, ainda estava claro e provavelmente chegaria em casa umas 19:00 se fosse em passos mais largos e rápidos.

Depois de quase meia hora caminhando, era hora de atravessar a rua mais movimentada da cidade - ironicamente - ela não se preocupou em olhar para os lados, porque realmente não havia carro nenhum que passasse por aquela rua, quando estava no meio da rua, um farol alto reflete em seu rosto, ela olha assustada para o lado e o carro canta pneu tentando freia, mas já não havia tempo... atinge Anastacia, ela cai no chão, deitada, mais ainda acordada, olha o reflexo de uma pessoa:

- ANASTACIA VOCÊ TA BEM, OLHA PARA MIM POR FAVOR.

Pela voz que ouvia era de um homem , ele pega sua cabeça com as duas mãos e com cuidado, Anastecia começa a enxergar melhor e quando vê era Collyn.

- Collyn ? - Pergunta, sua voz era fraca e doce, já sabendo a resposta.

- Sim, me perdoa, eu não te vi atravessando, você esta bem ?

- Estou sim, agora me ajuda a levantar. - diz forçando para frente.

- Não levante, eu tenho que te levar para hospital, vai que você quebrou algo.

- Não se preocupa eu to bem - coloca as mãos no chão, ignora o que ele disse e já se levanta rapidamente, se afastando de Collyn.

- Me perdoa Anastacia, você tem certeza de que está bem ? - Collyn estava tremendo.

- Estou sim, não se preocupa, agora tenho que ir. - fala pegando os livros que caíram o chão. - Espera, o mínimo que posso fazer é te levar até em casa.

Fica meio em dúvida para saber se aceita a carona ou não, mas estava cansada e acabou de ser atropelada, então não resistiu:

- Pode ser - responde anastacia, já indo em direção a porta do passageiro.

Quase não conversa no caminho, sua casa estava nem a 15 minutos de distancia do ocorrido então chegaram rápido. Logo, chegando perto da sua casa, já percebe algo estranho, a porta da frente estava aberta e ela nunca fica aberta...

- Tudo bem ? - Collyn pergunta ao perceber Anastacia paralisada olhando fixamente para a porta.

- A porta está aberta... - responde sem mexer e piscar.

- Vamos, vou até lá com você.

Anastacia não responde, sabia que algo não estava certo, desce com Collyn e vai até a porta , a luz de toda a casa estava ligada, a porta aberta.

Ao chegar na porta se depara com uma cena...