5. the night is a child, part. I

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5. the night is a child, part. I

Foram cerca de cinquenta e três minutos de metrô até Oxford. Pode-se dizer que foram os minutos mais importantes da vida de Harry, que finalmente pisaria na sua terra prometida — assim ele esperava — desde a Estação Paddington em Londres, até a Oxford. Harry não parava de repetir que estava nervoso, que sua roupa não estava boa o suficiente e que não poderia dar nada errado.

Normalmente a primeira impressão é quem fica.

Estamos a caminho do casamento do seu pai, não do seu casamento, Hazz. Era o que todos repetiam diversas vezes, mas nada que deixasse o menor mais calmo.

Sua perna balançava freneticamente dentro do táxi, tendo Ginny revirando os olhos diversas vezes no banco da frente e Draco apertando sua mão como se aquilo passasse coragem e força a ele. Talvez passe. Seus olhos não saíram da janela, e eles brilhavam como nunca. A cidade apesar de não muito grande tinha seu charme.

Estamos falando de Oxford, óbvio que ela era extremamente charmosa.

As ruas eram pouco estreitas, os prédios grandes e muitos deles tinham uma aparência medieval, outros uma estruturas antigas, porém muito bonitas e bem cuidadas. Harry achava que a qualquer hora seus olhos pulariam para fora de tão arregalados que estavam.

Ele realmente estava ali.

— Okay, alguém me belisca! — Ele diz em alto tom de voz, logo recebendo um beliscão de Draco. — Draco, por que fez isso?

— Você pediu, uai. — O loiro tinha o cenho franzido, mas um sorriso tentava denunciar seu divertimento.

— Eu esperava isso da Ginny, no máximo da Pansy, mas você? — Seu bico de falsa chateação faz Draco revirar os olhos. — Estou decepcionado.

— Como você é besta, Harry. Agora pague o motorista porque já chegamos. — Ginny resmungou no banco da frente.

— Se falar assim comigo de novo, eu nunca mais deixarei você ir na frente!

— Como se você mandasse em mim...

— Hey, não briguem, crianças. Estamos aqui para nos divertir, e eu não estou afim de dar uma de babá!

— Dray, todo mundo sabe que você sempre vai ficar do lado do Hazz, não adianta vir com esse papinho de homem justo. — Pansy ri do loiro que fecha a cara.

— Cala a boca vocês três...— Harry saca a nota do bolso e entrega ao taxista que assistia a discussão pelo retrovisor. — Obrigado, moço, tenha um bom dia!

Ao sair do táxi junto aos demais, ele consegue ver o outro táxi logo atrás, tendo um Blaise desesperado por "liberdade" saindo apressado, Astoria sai com uma cara de poucos amigos e logo em seguida Dean e Ron, que discutiam sobre algo que nenhum deles queriam saber.

A verdade é que eles sempre davam um jeito de entrar em uma discussão, um discordando do outro, até alguém intervir no assunto. Mas desta vez não foi preciso, pois assim que eles saíram do táxi, seus olhos focaram no hotel à frente, tendo suas bocas abertas.

Wow. Foi o som baixo que saiu dos lábios de Ron.

Harry sorri e observa também o local pela frente. Era sem dúvidas nenhuma o lugar mais lindo que ele já pisou em toda sua vida.

O hotel era simplesmente enorme, tinha uns cinco andares e parecia um castelo de tão bem arquitetado. As bandeiras do Reino Unido e as rosas vermelhas eram as únicas coisas que davam vida a aquele prédio todo feito de tijolos. O prédio parecia pegar um quarteirão inteiro e na frente ficavam dois mensageiros, que prontamente carregaram as malas de todos para dentro do hotel.

Erotic Dreams | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora