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(P.O.V Dixon)

— Dixon, o que foi? — a Jana perguntou assim que me levantei da cama e suspirei demonstrando minha irritação.

Estávamos no quarto da Amber observando ela e Sebas, que estavam na porra da banheira de hidromassagem bebendo e conversando.

— Jana, não gosto disso. — soltei entortando um pouco a cabeça para a mesma.

— E você acha que eu gosto? — suas mãos tocaram suas pernas. — Mas nós começamos isso, então precisamos terminar. Não tem como voltar atrás agora, Dixon!

Eu balancei a cabeça ainda irritado e depois de engolir em seco, me sentei do lado dela novamente e voltei a assistir tudo atentamente.

Os dois continuavam a conversar.

— Olha aqui, eu sei muito bem o que você quer! — o Sebas gritou um tempo depois.

Não demorou muito para que ele se levantasse da banheira e saísse da mesma, de forma apressada. A cara dele não negava o quão irritado ele estava naquele momento.

Ele pegou suas roupas que estavam no chão e enquanto andava rapidamente, vestiu sua camisa.

Eu e a Jana nos entreolhamos surpresos com o que acabamos de ver e logo nossa atenção foi voltada para a tela do notebook novamente.

Meus olhos se arregalaram assim que vi o que estava acontecendo.

— Amber! — gritei e comecei a correr na direção da porta. Ela estava se afogando, porra!

Desci as escadas enquanto corria de forma apressada, eu precisava salvá-la o mais rápido possível.

— Devagar, Dixon! — ouvi a voz da Jana atrás de mim, mas ignorei e continuei a correr, chamando a atenção de todos, que me olharam torto e confusos.

— Amber! — gritei seu nome mais uma vez, descendo as escadas para a área externa onde estava a banheira de hidromassagem.

Finalmente cheguei até ela, que estava totalmente debaixo d'água. Me apoiei na borda da banheira e a peguei pelo braço, puxando-a para cima.

Tirei a Amber da água, colocando-a sentada na borda.

— Você está bem? — perguntei com as mãos nas costas dela. Ela não respondeu, pois não conseguia. Ela estava tossindo, tossindo muito.

Ela se inclinou um pouco e começou a vomitar. Ela tinha exagerado pra caramba na bebida.

— Ai, merda! — a Jana apareceu. — Você está bem? — perguntou para a loirinha depois de aproximar correndo.

— Sim, eu estou bem. — ela finalmente respondeu, levantando um pouco a cabeça para encontrar nossos olhos.

Eu respirei fundo e fechei os olhos, aliviado com sua resposta.

— Ele confessou tudo pra mim. Aquele desgraçado confessou tudo! — a Jana exclamou, batendo os pés visivelmente irritada.

— O que? — eu franzi a testa.

Antes que ela pudesse falar mais alguma coisa, outra pessoa apareceu.

Minha Nova Prisão - Rebelde Onde histórias criam vida. Descubra agora