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— É mesmo? — ele levantou as sobrancelhas, demonstrando interesse. — Então me diga, qual é a sua ideia? — ele sorriu e eu fiz o mesmo, porém de forma descarada.

Passei minhas mãos em volta de seu pescoço e aproximei minha boca do seu ouvido.

— Ops, eu acho que esqueci. — eu toquei minha testa. — Por que não me ajuda a lembrar, Dixon? — perguntei sussurrando e o puxei pela gravata.

Ele sorriu e nossos lábios se uniram em um beijo quente e necessitado.

Suas mãos desceram até minha saia e eu não pude deixar de lembrar daquele sonho maluco que tive.

Com nossos corpos quase grudados um no outro, nós caímos na minha cama ainda entre o beijo. Eu estava ficando sem fôlego, mas não queria parar.

Eu queria mais e mais.

— Precisamos... — ele sussurrou afastando seus lábios, mas não completamente. — Precisamos de ar, mami. — ele riu e eu fiz o mesmo.

Interrompemos o beijo e puxamos o ar para os pulmões, acalmando nossas respirações tão pesadas.

Com minhas mãos em suas bochechas, eu analisei seu rosto com atenção. Caramba, que colombiano gato.

— É impressão minha ou você está ficando vermelho, papi? — eu gargalhei e ele se segurou para não rir, virando a cabeça para lado.

— Amber. — ele sussurrou meu nome. — Acho que gosto de você, mas não como amigo, quero dizer, sim... bom, acho que você entende o que quero dizer.

Tirei minhas mãos de seu rosto imediatamente depois de ouvi-lo e arregalei os olhos, supresa com o que tinha acabado de sair da sua boca, que antes estava contra a minha.

— Caralho. — a Andi disse lentamente, depois de abrir a porta. — Se queriam se pegar, podiam pelo menos fechar a porta, né? — ela riu.

— What happened? — a MJ também entrou no quarto. — Vocês estavam... — ela não concluiu a frase, estava sem graça.

— Não. Não estávamos fazendo nada de mais. — eu disse e afastei o colombiano, fazendo-o se levantar da cama.

Também me levantei e um com uma expressão um pouco desnorteada, olhei para ele ainda sem saber o que dizer.

— Acho melhor vocês irem controlar a amiguinha de vocês, ela está gritando como uma louca com o Colucci. — a Emilia apareceu na porta.

— Quem? — a Andi perguntou, se virando para olhar a brasileira.

— A Jana banana! — Emilia a respondeu imediatamente enquanto ria de maneira debochada.

Todos nós nos entreolhamos e eu revirei os olhos.

A MJ começou a correr, indo na direção da porta e logo depois nós fizemos o mesmo que ela, tirando a brasileña que ficou sozinha no nosso quarto com um sorrisinho malicioso no rosto.

Chegamos no corredor principal onde alguns alunos que passavam cochichavam sobre a discussão que estava rolando próximo a escada que levava para as salas de aula.

— Foi você, admite! — a garota de franja gritou com raiva.

— De novo com isso?  Eu já disse que não tenho nada a ver com isso, droga! — o Colucci se defendeu. — A amiga de vocês está louca. Louca!

Balancei a cabeça e sem paciência para os dois, eu me sentei em um dos degraus da escada.

— Qual é Luka? Para de mentir e admite o que você fez. — a Jana bufou.

Minha Nova Prisão - Rebelde Where stories live. Discover now