capítulo 39

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A noite já havia virado dia, mas os corpos suados sob a cama não se importavam com isso, o peso do alfa sob as costas de Gulf só aumentavam a intensidade do ato, as pequenas mão do garoto eram pressionadas contra o lençol pelas mãos de veias salientes do mais velho, as manchas vermelhas que se espalham pelo pescoço do garoto eram apenas uma amostra do estado em se encontrava aquele corpo — Ahhh, assim, continua assim – o garoto na verdade já perderam a conta de quantas vezes haviam feito, o cio já havia sido saciado a muito tempo, mas eles não se importavam, parar não estava em seus planos, Mew rosnou em seu ouvido dando uma leve mordida na orelha sensíveis e desencadeando mais um orgamos no corpo de Kanawut, o gemido arrastado chamando pelo alfa junto com a pressão que a entrada exerceu no membro alheio era quase demais para Mew

Erguendo o corpo de Gulf, o trazendo novamente pra seu colo, ele invade seu corpo de uma só vez causando arrepios no corpo sensível pos orgamos do mais novo, que lhe crava as unhas nas costas se intoxicado de prazer e ferominios — Ahh Gulf, eu te amo, eu te amo tanto – as estocadas eram tão profundas quanto as palavras do médico, as mesmas palavras foram repetidas a noite inteira, e cada vez demostravam mais os sentimentos do homem — Também alfa, eu também – o pobre omega queria dizer muitos mais, mas os solavancos e o prazer não permitiam muito mais do que aquelas palavras

Os mamilos já doloridos eram novamente sugados e mordido, os mesmo que antes eram rosados agora estavam quase tão vermelhos quanto os lábios que eram mordidos pelo próprio Gulf tamanho o prazer  — Ahh Mew, devo… eu vou de novo – o corpo exausto cai sobre o corpo do mais velho esperando pelo orgamos que já se aproxima — Juntos amor, vamos juntos – sussurrava Suppasit em seu ouvido, o apertando mais contra o próprio colo e agora tomando sua boca em um beijo profundo enquanto sente o líquido lhe tocar o abdômen e seu próprio membro se contrair no interior de seu amado 

Os olhos se abrem lentamente ainda embaçados pelo sono, que ele nem havia notado quando chegou, ao notar o calor contra sua cintura Gulf sente o corpo de Mew se pressionado atrás de si, apesar de tudo que fizeram durante a noite até o amanhecer, as bochechas do garoto coraram somente ao perceber que… Mew ainda estava dentro de si, e mais ainda quando sentiu um pulsar em seu interior — Bom dia – o beijo deixado em sua nuca arrepia o corpo inteiro do menor — Bo...Bom dia – por mais que nao se arrependesse de nada, Kanawut  não podia lutar contra vergonha de se ver ali nos braços do médico, ainda nu — Tome um banho vou fazer algo pra comermos –  Mew se retirou lentamente de seu corpo, e em seguida beijos seus lábios, porém foi um beijo muito rápido pro gosto do mais novo, puxando o corpo do alfa pelos ombros, Gulf reinicia o beijo, agora o aprofundando, sentindo o calor e a experiência da boca alheia, o que na verdade lhe causou uma pontada de ciúmes, mas não o suficiente pra que interrompesse o ato, Mew se ajeita sobre seu corpo, colocando pele com pele em contato, um gemido baixo ecoa entre as bocas fugindo da garganta de Gulf, o alfa se afasta encarando seu amado com olhos faiscantes — Você quer – mas o menor foi obrigado a interromper —  Ah nao, eu realmente preciso de um banho – um resmungo entristecido foi dado pelo alfa, e arrancou uma risada do garoto — Mas tenho tempo livro após o café – a frase tomou a atenção de Mew, que manteve um contato ainda mais intenso com o pequeno omega — Ah pela Deusa, vá de uma vez ou não saíremos daqui resto do mês – o alfa se levanta indo em direção a porta do quarto — Só do mes !? – provoca Kanawut  não sabendo de onde sairá aquela ousadia toda — Maldade Gulf, isso já é maldade – resmungou o médico já fechando a porta antes que amarra-se o garoto na cama lhe fazendo se arrepender pelas provocações, não que Gulf fosse, afinal arrependimento era uma palavra que ele tinha riscando de seu vocabulário, graças a Bass e ao próprio alfa 

Agora durante o banho o sangue todos do corpo de Gulf se concentra em suas bochechas, ao recordar cada momento de noite anterior. Sua voz manhosa que implorava pra que o alfa se afunda-se ainda mais em seu corpo, sua boca que percorreu aquela pele sedosa  e voltou a envolver o grande membro entre seus lábios, e sob os comandos do mais velho aprendeu a forma certa e prazerosa de realizar o ato, os olhos de Mew que pareciam queimar sua pele enquanto entre suas pernas o mais velho lhe penetrava em movimentos lentos, provocativo e dolorosamente prazerosos, o quadril estava sensível e as pernas trêmulas, mas o coração do garoto pulsava, completamente satisfeito 

Ao sair do quarto o cheiro do café e torradas chegou ate Gulf que  caminhava lentamente, tanto pela leve dor latejante em sua cintura quanto pra apreciar a cena a sua frente, Mew vestido apenas um calça de moletom e um avental sobre o troco, dançava pela cozinha, dando pequenas reboladas e usando a espátula  de plástico como microfone, a voz que pareciam um sussurro de um anjo parou quando o alfa se virou e notou a presença do omega, porém pelo susto, o atrapalhado pediatra tocou a parte quente da frigideira — Aí aí aí, quente,  quente – o estabanado alfa solta a frigideira sobre o balcão, levando os dedo machucado até abaixo da água, Gulf assustado rapidamente se aproxima, tocando o dedos do alfa e levando até os lábios, a pequena lembrança da mãe fazendo o mesmo com seus machucado foi automática, que só depois ele percebeu o duplo sentido daquele ato, os olhos de Mew já transbordaram desejo — Gulf eu preciso te dizer uma coisa, quando – o som frenético da campainha e batidas fortes na porta interromperam o mais velho, que bufou em irritação e depois de receber um sorriso do omega foi em direção a estrutura de madeira, já imaginando que estava lá

Mew estava pronto a xingar o amigo, mas ao abrir a porta e avistar Kao de olhos inchados e vermelhos, com lágrimas correndo por seu rosto o peito do mais velho se apertou — Me… Mew, levaram ele, levaram meu Turbo




O garoto sentado em seu sofá, tremia e soluçava entre lágrimas, Gulf não sabia se pelos mais leves, mas ainda presentes, efeitos do cio ou se pelo carinho que já havia adquirido pelo mais novo, mas seu peito se apertava diante do seu sofrimento — Kawonah, sei que é um momento delicado, mas preciso do máximo de informação que puder me passar, cada pequeno detalhe que não lhe pareça importante, tudo pode me ajudar a encontrá-lo – a voz firme mas repleta de compaixão de Max dá um pouco de firmeza ao enfermeiro, que respira fundo buscando forças pra reviver os últimos acontecimentos, Off que chegou junto com o amigo, após a ligação do ômega,  já prestava fixamente sua atenção ao relato do beta 

— Eu…Eu não sei bem o que aconteceu, Turbo tinha saído de minha casa pela manhã pra trabalhar, e prometeu voltar a noite – ainda que tremulas por conta do choro suas palavras eram bem compreensíveis — Eu liguei pra ele, por que … porque eu tava com saudade, ele atendeu e conversamos coisas bobas, mas de repente ele ficou mudo por alguns segundos e depois – Gulf não resistiu em atrapalhá-lo por um momento, apenas para lhe alcançar um copo de água, que foi recebido e agradecido com um pequeno sorriso, após respirar fundo o garoto volta a falar

— Ele soltou um resmungo na linha, parecia de dor, então fiquei preocupado e tentem perguntar mas tudo que ele disse me deixou ainda mais em pânico “ Kao me drogaram, acho que vão me levar, eu gosto de você, na verdade acho até que te a “ e a ligação foi cortada – agora levado pela emoção do mais novo Mew é quem se aproxima e envolve o amigo nos braços lhe dando um pouco de força naquele momento — Vou precisar do seu telefone, talvez consigamos captar algo no fundo que nos de uma pista melhor — Off já rabiscava algo em um pequeno bloco de notas — Desculpe, eu… eu realmente não sei muita coisa — o estado sensível do beta tocava todo mundo ali — Não se desculpe meu jovem, você já ajudou bastante, sinto muito por ter que  reviver  esse momento — Max afaga as costas do garoto lhe passando uma espécie de toque de aprovação. Um toque soa pelo apartamento e logo o aparelho é atendido por Off, que imediatamente fica sério com o aparelho colado no ouvido — Merda… Mas não pode ser assim você… Mas e o suporte que … Sim senhor eu entendo – soltando alguns palavrões o aparelho foi jogado sobre o balcão da cozinha enquanto o policial esmagava os próprios cabelos com força e liberando um forte feromônio de raiva, Gulf não pode evitar uma tosse, ainda que graças a marca os feromônios não o afetasse com intensidade seu olfato era muito delicado, Mew já estufava o peito se colocando em sua proteção por puro instinto  — Tá tudo bem doutor, Off se controla o filhote está aqui, o houve ? – o homem pede desculpa por se deixar levar, e em seguida encara Max com o olhar mais sério e preocupado que o amigo já presenciou em suas feições — Vai ser hoje – e ele nem precisava de mais detalhes Max sabia muito bem ao que o alfa se referia, era hoje que ele seria levado pra arena 

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