🌼Amigos?🌼

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Lee Know foi liberado apenas às quatro da manhã e Jisung dormia nas poltronas do corredor, totalmente cansado e com as costas doendo.

Minho saiu do quarto com as suas muletas e viu Han adormecido nos bancos. Ele negou brevemente.

Por que ele não foi pra casa ainda ? – Se perguntou.

Minho mancou até Jisung e lhe acordou.

— Ei, Jisung... vamos embora?

Han abriu os olhinhos devagar, vendo ,de primeira, apenas a imagem do rosto de Lee. Jisung piscou atordoado, mas depois concordou e se levantou.

— Precisa de ajuda?

— Não. Obrigado. — Minho agradeceu.

De volta pra casa, fizeram o mesmo percurso, ainda em silêncio.

Embora fosse difícil de entender, Jisung sabia que Minho não era mesmo essa pessoa que ele demonstrava ser. Jisung enxergava alguém diferente. Han gostava de ver o bem nas pessoas.

Enquanto Minho olhava para a paisagem através da janela do carro no banco de trás, Jisung o obsvervava e entendia que através daquele homem havia algo de muito errado.

Han não sabia se era a curva do queixo ou os lábios rosados. Não entendia se eram os cabelos que pareciam muitos sedosos ou era os olhos que as estrelas carregava. Jisung só sabia que Minho era diferente e isso parecia muito errado.

Quando chegaram no prédio, subiram de elevador e conversaram um pouco sobre a dor de Minho. O homem disse que ainda doía um pouco, então Jisung aconselhou que ele bebesse outro analgésico e tentasse dormir.

Minho assentiu, destrancou a porta de casa e a abriu.

No entanto, algo martelava sua cabeça incessantemente.

— Jisung? – Minho diz. — Nós podemos ser amigos?

Jisung analisou a pergunta de Lee Know. Certo. Ele queria ser seu amigo. Que mal tinha nisto ?

— Amigos-vizinhos? — Jisung brinca.

Então, pela primeira vez, Jisung viu o sorriso de Lee Know. Ele desejou, mesmo que inconscientemente, que aquele sorriso nunca mais morresse dentro de uma expressão fechada de novo.

— Claro, meu vizinho. — Minho respondeu e entrou para dentro de casa. — Obrigado por ter me ajudado.

Jisung, que ainda estava parado na porta, negou brevemente e respondeu:

— São coisas de vizinhos.

Minho conteve um sorriso.

— Até outro dia?

— Até outro dia. — Jisung responde e vai para sua própria casa.

Após destrancar a porta e depois se jogar na cama, Jisung pensa que, talvez, só talvez, ele vá ter alguns problemas com esse vizinho.

Meu Vizinho Where stories live. Discover now