Capítulo 12

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—O que você acha dessa foto? —Luiz o fotógrafo contrato por mim alguns dias atrás me questionava sobre as fotos que ele tinha acabado de fazer

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—O que você acha dessa foto? —Luiz o fotógrafo contrato por mim alguns dias atrás me questionava sobre as fotos que ele tinha acabado de fazer.

—Essa aqui, será que poderia repeti-la de um outro ângulo? Apenas para podermos ter mais opção.

—Tudo bem. —Ele sorriu, se levantou e seguiu em direção a modelo e restante da equipe. —Pessoal vamos continua!

Estava sentada em uma das duas cadeiras em frente à mesa onde estava o notebook de Luiz que recebia as fotos que ele batia em tempo real. Quando meu celular vibrou em meu colo, ao olhar vi o nome da minha amiga brilhar na tela, levantei e sair caminhando para um lugar um pouco afastado do cenário.

—Oi, Jule.

—Amiga, você não me falou que seu ex e um Deus Grego. —Reviro os olhos.

—Ele já foi?

Sim, mas prometeu voltar.

—O quê! —Praticamente gritei.

Calma, estava apenas brincando. Ele não falou nada, apenas me entregou a chave se despediu, e se foi.

—Eu nem sei por que ainda sou sua amiga? —Falei.

—Sou seu único e verdadeiro amor, e você não vive sem mim.

—Não se ache muito não.

—Também te amo.

—Tá te amo, preciso desligar tenho que volta ao trabalho.

—Nos vemos na terça, há e ver se não fica aí apenas trabalhando, sai e vai curti um pouco.

—Pode deixa.

Encerrei a ligação de minha amiga, e voltei para onde estava antes..., Luiz estava me esperando, analisamos algumas fotos, e assim o dia se passou a seção de fotos terminou, me despedir da equipe, em seguida fui para o hotel que tinha me hospedado.

Já em meu quarto, preparei um banho de banheira, pois, precisava relaxar, colocar minha mente no lugar, a banheira estava cheia, coloquei alguns sais de banho e pétala de rosa, peguei uma garrafa de vinho, após abrir me servi uma taça. Adentrei na banheira, e a espuma roteou meu corpo, apoiei minha cabeça no apoio de cabeça.

—Ter um filho? —Levo a mão em direção a meu ventre.

Aquela memorias mais doloridas, veio, porém, resolvo balançar minha cabeça afastando da minha mente, aquele dia mais doloroso da minha vida, e mais solitário, mesmo assim as lagrimas não foram embora. Bebi mais um gole do vinho que estava em minha taça, não sabia qual sabor que vinho realmente tinha, pois, minha lagrimas se misturavam a bebida que estava em minha mão.

Desistir de beber o vinho, coloquei a taça de lado, e ainda dentro da banheira me entreguei as lagrimas, pois a dor era grande demais, de suporta era um pecado que tenho certeza que Deus nunca me perdoara pelo que deixei fazer. Pego a garrafa de vinho, levo aos lábios e bebo uma grande quantidade, precisa de algo que abrandar aquela dor em meu peito, antes que aquela dor me matasse, me levantei ainda entorpecida, entre a bebida e o choro, enrolo uma tolha ao redor do meu corpo, saio me arrosto em direção a cama, levando comigo a garrafa de vinho, a deixo sobre a mesinha de cabeceira, me jogo na cama e ali continuo minha penitencia.

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