Capítulo 1

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PROBLEMAS

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PROBLEMAS


OS PROBLEMAS NUNCA ME deixavam em paz quando eu dirigia o clube Triplo A. Era uma rotina. Geralmente, eles eram resolvidos e a segurança acabava tendo que incluir outro cliente na lista negra. Lista de clientes banidos por terem exagerado no tratamento com qualquer uma das submissas ou que tinham causado alguma dor-de-cabeça preocupante.

Para meu azar, o problema de hoje não seria tão facilmente resolvido. Logo eu, que sou um controlador nato, precisei ver as rédeas da direção sendo arrancadas da minha mão.

A ordem no clube tinha sido jogada às favas. Um grupo de jovens invadiu o local. A segurança achou que se tratava apenas de alguma tentativa ilegal de presenciar as cenas de sadomasoquismo, e iria contê-los facilmente, mas quando começaram a quebrar tudo e anunciar um protesto, foram surpreendidos e perceberam que teriam que agir habilmente para evitar um prejuízo à integridade dos frequentadores alarmados.

A eficiência deles era algo gritante. Em pouco tempo, vários rapazes e moças foram detidos. Presos pelos pulsos com algemas plásticas, aguardavam a chegada da polícia. Muitas das moças detidas, usando máscaras de um personagem famoso da Marvel, estavam realizando um protesto contra o machismo no clube erótico.

O que mais me surpreendeu, e me irritou, não foi o prejuízo causado na noite, nem o lamento por ter que ver o clube Triplo A vazio antes do tempo, foi encontrar, dentre os protestantes, uma pessoa bastante peculiar.

— Klaus, - Dirigi-me ao chefe da segurança, um dos especialistas que coordenavam a guarda do clube, - identifique cada um dos invasores. O chefe de polícia vai chegar em pouquíssimos minutos.

— Chefe, creio que, antes da polícia chegar, o senhor gostaria de dar uma olhada na sala onde as garotas estão imobilizadas. – Disse e soube que alguma coisa estava errada.

— Explique-se.

Klaus se aproximou e nos afastamos dos rapazes algemados. Ele falou num tom baixo enquanto observava se não estávamos sendo ouvidos.

— Uma das moças detidas no protesto é a filha de Anthony Hill.

— Valentina?

— Sim.

— Onde ela está?

— Na sala ao lado, com as moças detidas pela chefe de segurança feminina. Ao que parece, recusou-se a ter algum privilégio por ser filha de quem é e quis ser colocada com os outros protestantes.

— Peça que a levem para o escritório. – Disse depois de externar certa irritação - Eu mesmo conversarei com Valentina. Para todos os efeitos, nunca esteve envolvida nisso.

Klaus acenou positivamente e falou, pelo aparelho discreto colocado em seu ouvido, com alguém que obedeceria a minha ordem.

Saí dali e andei pelo clube para confirmar que todos os clientes tinham sido dispensados. Também chequei as dançarinas excêntricas. Uma delas, Cassie, que já trabalhava no clube há mais de dois anos, tinha sido ferida. Resolvi chamar um de meus médicos particulares para atendê-la.

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