🎓 47° Vingança

151 28 97
                                    


Parte 3

Balancei a cabeça em negação, após levantar do chão, e bater as mãos umas nas outras para tirar um pouco da poeira. Já que essa semana a faxineira não tinha ido limpar o apartamento.

Mesmo estando destruído por dentro, eu fui até o cofre para ver se restava algum dinheiro, ou se aquela vagabunda tinha zerado tudo. E infelizmente logo após ter aberto o cofre, eu vi que não tinha nada. Até o colar da minha mãe a desgraçada tinha levado. Droga! Filha da puta interesseira! Soquei a parede, e liguei para a polícia, pois aquela ladra vagabunda, e os seus cúmplices iriam me pagar. OH SE IRIAM! O dinheiro eu já sabia que ela tinha roubado, mas a joia que era da minha mãe, não.
Liguei para a polícia, mas infelizmente não consegui entrar em contato com eles. Merda! Mil vezes merda! Não era possível que mais uma vez essa vadia e os seus capangas iriam sair impunes dessa. Mas no que depender de mim não. Eu não os denunciarei farei melhor, e esse plano iria ser executado milimetricamente, para que não havesse erros.

(####)

Dois meses se passaram, e mesmo assim a dor é o coração partido por tudo que a Melany fez, não tinha passado. Então eu resolvi ligar para o Nestor e contar tudo a ele, que em menos de dois dias brotou aqui no meu apartamento, já que ele estava movimentando alguns dos seus negócios na Itália.

- Você precisa ser mais esperto Jean. - Nestor disse colocando um pouco de uísque com gelo no copo. - Nem parece que é meu filho. Agora toma um pouco desse uísque de vinte anos, que nos vamos conversar sobre essa moça que te passou a perna.

Bebi um gole do uísque fazendo uma careta quando a bebida queimou um pouco da minha garganta.

- O senhor acredita que nem na faculdade ela está indo. Simplesmente sumiu.

- Mas é claro filho, mulheres golpistas como ela fazem isso. Vale por mim que tenho muita experiência com isso.

- Sim, mas a irmã dela que também é outra, está estudando aqui. E mesmo depois de tudo que ela é aquela safada fizeram, a desgraçada ainda tem a audácia de falar comigo todas as vezes que nos esbarramos pelos corredores.

Nestor riu colocando mais uísque em meu copo e também no seu.

- Aí Jean! Você tem muito que aprender sobre as mulheres. Está ainda muito cru. Vou te dizer uma coisa. - Ele apoiou os braços no meu ombro, enquanto eu estranhei aquela atitude dele, já que o Nestor nunca tinha sido tão próximo a mim. - Você precisa se aproximar dessa garota, e tentar ganhar a confiança dela.

- Da Kate? - Perguntei sem entender até aonde Nestor queria chegar com aquela conversa.

- Exatamente. - Ele empurrou o copo de uísque na minha direção, já que estávamos no pequeno bar que tinha no apartamento.

- E porque eu tenho que fazer isso?

Ele riu colocando um daqueles seus charutos fedorentos na boca, para logo após acender.

- Vingança garoto. - Ele tragou um pouco daquela merda, e depois bebeu mais um gole do seu uísque.

- Sei, mas como eu vou fazer isso? - Bebi mais um gole de uísque. E mesmo achando aquela bebida um tanto forte, eu estava gostando da sensação que ela começou a me causar.

ℂ𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐔𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐧 - 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚 Será revisada Where stories live. Discover now