🎓 39° Sobre ameaças

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📌Boa noite!

= Agora vamos de sofrimento. 🥺

⚠️ AVISO: PARA QUEM FOR SENSÍVEL A ESSE TIPO DE CONTEÚDO, NÃO LEIA, POIS ELE TERÁ ALGUNS GATILHOS.

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Dulce María Savinom 📖

Encostei na parede do corredor ao qual ficava o apartamento do Jean, enquanto esperava ele passar o cartão na porta. Sim por ser um prédio totalmente chique e refinado, todos os apartamentos eram abertos com cartões.

Mas uma vez entrei naquele lugar do qual me remetia aquelas coisas horríveis das quais eu passei, enquanto empurrava as minhas duas malas. Pois esse crápula não quis me ajudar a carregar ao menos com uma.

- Deixa isso ai no canto, e vem aqui garota.

Fiz o que ele pediu, me aproximando toda acuada.

- O que você quer Jean? Por que não me deixa em paz?

- Porque eu não quero entendeu? - Segurou no meu braço com uma certa força, fazendo eu sentar ao seu lado no sofá. - Toma isso daqui pra você usar. - Ele me entregou uma sacola.

- O que é isso? - Perguntei com uma certa curiosidade.

- E a roupa que você vai usar hoje a noite lá na boate.

Não é possível Deus! Que ele vai me levar para aquele lugar horrível outra vez.

- Eu não vou para aquele lugar entendeu. - O desafiei. - Se você me levar para lá eu fujo.

- Tente. - Ele sacou a arma da cintura, e apontou na minha cabeça.

Meu Deus! E sério isso! Tremi de nervoso. E engoli seco, observando de soslaio ele fazer movimentos circulares na minha têmpora.

- Se você fizer isso eu te mato. E se aquele desgraçado do Uckermann tiver no meio eu meto bala nele também.

- Você é um ser asqueroso Jean. Eu te odeio!

- Acredite que eu também sinto o mesmo por você. Eu estou cansado de pessoas como você. Fraca!

- Eu não sou fraca! - Rebati.

- A partir de hoje veremos se é ou não. - Ele abaixou a arma, e voltou a guardar na cintura.

E depois levantou do sofá caminhando para o corredor que tinha pra lá. Eu ainda não conhecia direito o apartamento, pois o único lugar era a sala e o tal bar. E também a pequena sacada que ficava de frente para a sala.

Aproveitei que ele tinha sumido lá para dentro, para achar o bendito cartão, pois só assim eu conseguiria fugir daqui. Estava cansada de não poder fazer nada, e ficar com os rabos entre as pernas, ficando a mercê dele, e também de suas ameaças. Iria denuncia-lo, já que eu estava no meu direito de vítima. Ele tinha abusado de mim. Além de me torturar de forma psicológica.
Continuei procurando aquele bendito cartão, mas infelizmente não consegui encontrar ele em nenhum lugar.

Merda! Aonde foi que ele colocou o cartão? Olhei novamente na direção do corredor só para ter a certeza de que estava tudo limpo, e fui até o pequeno bar, talvez ele tivesse colocado ali. Procurei em todo canto possível, mas não foi dessa vez que eu consegui encontrar.

ℂ𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐔𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐧 - 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚 Será Reformad Onde histórias criam vida. Descubra agora