🎓 16° Às escondidas

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Após passar duas semanas de sufoco, tendo que fingir o tempo inteiro, que não estava acontecendo nada entre Dulce e eu, finalmente consegui as chaves do apê que Poncho tinha próximo a faculdade. Por sorte ele não estaria lá, e o apartamento ficaria livre para Dulce e eu aproveitarmos ao máximo, já que nessas duas últimas semanas mal ficamos juntos. Combinei com a Dulce logo após as suas aulas para buscá-la, em um lugar afastado, só pra não correr o risco de que nenhuma das amigas da Belinda nos visse. Inclusive a própria.

- Ufa! - Ela disse um pouco ofegante, logo após entrar no carro.

- E aí, aposto que veio correndo né?

- Sim. - Jogou a bolsa no banco de trás, para logo após colocar o cinto de segurança.

- Trouxe a sua bombinha?

- Aham, está dentro da bolsa.

- Respira fundo Dulce, e tenta controlar a respiração o máximo que você puder. - Ela fez o que eu disse e depois passou uma pequena toalha sobre o rosto. - Está se sentindo melhor?

- Estou.

- Ei, cadê o meu beijo. - Encostei o indicador sobre a boca, e ela aproximou o seu rosto encostando seus lábios macios nos meus. - Vem cá. - Envolvi ela em meus braços, enquanto a mesma, encostou a cabeça em meu peito. - Estava com saudades sabia. - Senti o cheiro delicioso de baunilha que vinha do seu cabelo, assim que encostei os meus lábios ali.

- Bem que você podia, ser assim sempre. - Inclinou um pouco a cabeça olhando para mim.

- Assim como?

- Carinhoso.

- E eu não sou?

- Você sabe que não. Agora o que acha de ligar esse carro para nós sairmos daqui, antes que alguém nos veja.

- Você é muito medrosa garota. - Apertei levemente a sua cintura.

- Medrosa não Cautelosa.

Observei sua boquinha carnuda proferindo aquelas palavras, que ao meu ver, fez a parecer mais sexy do que já é. E segurei na ponta do seu queixo dizendo:

- Linda! - Grudei os meus lábios nos seus, e logo após me afastei.

- Chris, posso te fazer uma pergunta?

- Claro, manda.

- Por que você não se decide?

Mandou na lata uma pergunta que eu já esperava, pois a Dulce era outra que não brincava em serviço. Porque não deixar as como estão, assim é bem melhor.

- Decidir o quê? - Me fiz de desentendido.

- Você sabe muito bem do que eu estou falando, portanto não seja sonso tá.

Ri.

- Aí Dulce, você já entrou nessa sabendo, eu não vou deixar a Belinda, para te assumir. E outra o nosso lance e só sexo, que por sinal nós damos perfeitamente bem. Juntos somos uma explosão. Boom.

Sorri com um certo sarcasmo, deixando-a claramente chateada, pois a mesma fechou a cara cruzando os braços na altura do peito.

ℂ𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐔𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐧 - 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚 Será Reformad Onde histórias criam vida. Descubra agora