🎓 42° Isso faz parte do passado

195 27 51
                                    


Olhar para ela desmaida em meus braços, e tão vulnerável, me deu um profundo aperto no peito. Principalmente por causa de tudo o que ela tinha passado nas mãos daquele desgraçado.

- Vai ficar tudo bem meu anjo. Você vai sair dessa. - Beijei sua cabeça, recebendo olhares de Belinda que nos encarava totalmente surpresa.

- Eu não sabia que vocês estavam e assim sabe. Juntos. Então quer dizer que você está gostando da Dulce?

- Sim estou, e ela também de mim.
Eu entendo que ainda esteja chateada, mas eu gostaria que fossemos amigos. - Ajeitei a cabeça de Dulce nos meus braços.

- Tudo bem Christopher eu te perdoo. Mas eu só espero que você não pise na bola com a Dulce porque senão ó. - Ela fez um gesto com os dedos como se fosse uma tesoura. E o pior que ela estava apontando isso na direção do meu. Deixa pra lá.

- Pode deixar Belinda, porque no que depender de mim, eu vou faze-la muito feliz.

- Assim eu espero. E quanto a nossa relação, você sabe que ela já estava um pouco desgastada fazia um tempo. Eu que continuei insistindo com isso. As suas traições me comprovaram que de fato você não estava sentindo nada por mim não é? - Ela estreitou o olhar daquele jeito que fazia quando estava desconfiada.

- Sim, eu não sabia se de fato eu te amava como mulher ou só amiga. Eu estava bem antes da Dulce chegar aqui. Aí quando ela chegou e bom deu em cima de mim, foi o gatilho para eu me dar conta que eu não te amava como mulher, e sim amiga.

- Entendi. - Não sei se foi impressão minha, mas eu percebi o seu olhar ficar um pouco triste.

- E acredite eu estou sendo sincero com você. Eu negava esse sentimento a todo tempo, tanto que eu fui babaca com ela. Aliais com as duas. Eu peço desculpas por ter sido tão cretino com você. E isso tudo que aconteceu com a Dulce serviu para me abrir os olhos sabe. Ver que o que eu fiz com ela, não era certo.

- O importante e você ter reconhecido o seu erro, e isso que vale. - Ela deu uma batidinha no meu ombro, e logo após os paramédicos entraram no quarto colocando Dulce na maca. Eu os segui até a ambulância, com a Anahí e Belinda que também vieram juntas.

Resolvi ir na ambulância e dar a chave do carro para Belinda que foi com a Anahí. Eles acionaram a sirene, e durante o caminho explicaram que a Dulce estava fraca devido a agressão que ela recebeu e juntamente com o tiro, que só piorou a situação. Quando chegamos os paramédicos a levaram lá para dentro enquanto eu pedi a um dos enfermeiros se eu poderia acompanhá-los. Já que eu era acadêmico de medicina. Mas infelizmente eles negaram dizendo que eu teria que esperar do lado de fora. Depois de alguns minutos de espera, um médico moreno veio juntamente com uma enfermeira até aonde nós estávamos.

- Olá boa tarde! Você é o que da paciente? - Ele perguntou e logo Belinda que estava ao meu lado se prontificou.

- Eu sou a irmã dela. E aí doutor como está a minha irmã?

- Então ainda bem que vocês trouxeram ela a tempo
Pois ela perdeu uma quantidade boa de sangue. Fizemos alguns exames nela e detectamos uma anemia. Então ela vai precisar de uma transfusão de sangue pra ontem. Qual é o tipo sanguíneo dela?

- AB positivo. Eu tenho o mesmo tipo que o dela, então eu posso fazer a doação?

- Pode, e só ver se o pessoal do hemocentro está atendendo agora. - Ele disse olhando para o relógio.- Eles devem estar em horário de almoço. Mas eu acredito que daqui a pouco eles voltam com atendimento.

ℂ𝐨𝐧𝐪𝐮𝐢𝐬𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐔𝐜𝐤𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐧 - 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚 Será Reformad Onde histórias criam vida. Descubra agora