♡•°☆ Capítulo 5☆°•♡

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°•{P.o.V Autor}•°

     Geno acordou na floresta de ReaperTale. O esqueleto encapuzado que antes o acompanhava não estava mais lá, o que o fez sentir uma pontada de decepção.
     Ainda sonolento, Geno se levantou e tirou a terra e algumas folhas que haviam grudado em seu casaco. Olhou em volta e percebeu que a cesta de picnic ainda estava lá e, ao seu lado, um recado de Reaper.

" Bom dia, Geninho. Precisei sair cedo por causa do meu trabalho, sou um Deus muito ocupado. Não quis te acordar, você fica muito lindo dormindo. Deixei café da manhã pra você, aproveite.

P.s.: Eu que fiz a geleia de morango, você devia experimentar. Está de matar.
                                    Ass.: Morte ♡"

     Geno corou e deixou escapar um suspiro.

"...Geninho? Que raio de apelido é esse?"— pensou, dando uma pequena risada enquanto abria a cesta de piquenique.

°•{P.o.V Reaper}•°

- Bom dia, Irmão! -- Papyrus passou por mim e me cumprimentou, alegre como sempre. Deixei escapar um suspiro e, rapidamente, forcei o meu melhor sorriso.

- Oi, Paps, bom dia.

- Quantos você trouxe até agora?

- Vinte e sete. Dois caras numa moto, cinco playboys que estavam fumando maconha, e 19 pessoas num ônibus, quando eu fui buscar o motorista. -- Respondi, tentando me lembrar das almas que havia ceifado naquela manhã.

‐ Não eram vinte e sete? Falta um.

- Esse foi atravessar a rua sem olhar pros dois lados, e foi atropelado pelo ônibus. Eu não tinha planejado esse, então ele veio de brinde.

- Oh, os distraídos sempre acabam assim, é uma pena. Felizmente, até agora eu só fui buscar uma alma. Um rapaz de 32 anos, morte súbita durante a noite.

     Dei de ombros. As vezes sinto um pouco de raiva de como o trabalho dele é infinitamente mais fácil que o meu.

- Fazer o quê, pelo menos estava dormindo. Bom, preciso terminar logo meu serviço, tenho alguns planos pra hoje. - Continuei,  sorrindo ao me lembrar do dia anterior - Até mais, Paps.

‐ Você está muito animadinho hoje, Irmão. -- Ele sorriu e levantou uma sombrancelha [?] -- Por que está com esse sorrisinho na cara, hein?

- Quem? Eu? Não, mano, deve ser impressão sua. -- Acabei por esboçar outro sorriso ao me lembrar de Geno.

- Nyeh heh heh, o seu rosto está azul! Eu sabia!

- Eh...e-eu já disse, é impressão sua!

‐ Eu te conheço há milhares de anos, Irmão! O sorriso bobo na sua cara, o tom azulado nas suas bochechas! Eu sei exatamente o que está acontecendo!

- Você... sabe...?

- E óbvio! Você encheu a cara de café de novo!

     Eu segurei o riso e respirei fundo.

- Sim, foi isso, mano.

O Toque da Morte - AfterdeathOnde histórias criam vida. Descubra agora