CAP 6

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2013- New Orleans, Louisiana

Pela manhã Izabela se encontrava com o pai tomando café no loft. Izabela colocou um pouco de sangue em seu café bebendo um pouco.

-Ótima mistura- fala Marcel bebendo um copo de sangue.

-Gosto de coisa diferente- respondeu dando os ombros bebendo um pouco do café.

-Você bebe poucas quantidades por dia, porque não bebe mais?

-Não acho necessário- sorriu colocando a xícara na mesa -Como estão os vampiros? Com a Esther presa, parou de tentar procurar confusão com os vampiros e os lobos?

-Sim, mas estou preocupado com o Finn, o filho perfeito da Esther. Ele basicamente sumiu, Klaus disse Esther e Finn está desconfiando que a Hope está viva. Ainda estamos tentando entender o porquê dessa obsessão pela Hope.

-É realmente estranho- fala Izabela olhando para o pai -Mas, quando a Esther te propôs dá uma vida nova, uma nova chance.

-Se eu fiquei tentado em aceitar?- Izabela assentiu com a cabeça -Não, eu gosto de ser vampiro, gosto de tudo o que aconteceu. Se você tivesse essa oportunidade?

-Não, também gosto de ser vampira. Foram 176 anos divertidos e malucos, por mais que eu passei quase 100 anos procurando por você- dá os ombros -Não mudaria nada.

-Quando você apareceu no complexo, do nada- fala Marcel sorrindo -Foi completamente estranho, uma filha do nada- deu risada fazendo Izabela rir junto -Mas quando você saiu irritada, eu parei para pensar. E analisei, eu sempre quis ter uma filha. Obrigada por ter me dado uma chance, desculpa por as vezes te deixar para resolver algumas coisas com os vampiros.

-Não tem problema. Você é um ótimo pai- diz Izabela sorrindo para Marcel, o mesmo retribuiu o sorriso.

-Não quero ser chato- fala Marcel segurando não da filha -O que seus avós fizeram com você?

-Bom, por um tempo foram amorosos, como se tentasse ignorar o fato que a filha deles estivesse morta- suspira -Mas com o passar do tempo, fiquei parecida com ela. Minha vó falava o quanto eu parecia com ela, foi aí que a raiva do meu avô cresceu, a raiva e a saudade da filha, ele me culpava, e minha vó não fazia nada. Ele me batia, me xingava e me humilhava, até que um dia conheci um vampiro, eu tinha quase 19. Fiz amizade com ele e um dia ele me transformou, me ensinou tudo que eu sei sobre o mundo sobrenatural. Mas com o vampirismo as emoções são ampliadas, e quando cheguei em casa a raiva por tudo que eu passei me consumiu, foi aí que matei meus avós e fugi pelo mundo.

-Sinto muito minha garotinha- fala Marcel com um olhar triste -Se eu soubesse, eu nunca te deixaria passar por isso. E você realmente parece com ela, ela era linda e forte, um dos motivos por eu ter gostado dela.

Izabela sorriu, eles terminaram de tomar café e ela o acompanhou até o bar onde ele conversava e lidava com os vampiros. Eles conversaram e pediram para procurarem por Finn Mikaelson.

Enquanto Marcel conversava com os vampiros, Izabela estava no bar bebendo uma garrafa de tequila.

-Você sempre está bebendo- fala Hayley aparecendo -Acho que vou fazer um A.A vou ter você, Klaus e Marcel como meus pacientes. Vocês estão sempre bebendo- diz fazendo Izabela rir.

-Eu não sou uma alcoólatra. O que veio fazer aqui? Elijah já está melhor?

-Ele tá um pouco instável, teve pesadelos a noite. Mas acho que está melhor, estamos preocupados com Hope e Rebekah, Klaus me falou sobre o sumiço do Finn e dele pela obsessão Hope. Vim aqui beber, esse bar é menos movimentado e não tem ninguém se metendo em sua vida.

Only Love Can Hurt Like ThisWhere stories live. Discover now