Capítulo 17

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Depois de tomar um café da manhã reforçado no próprio quarto do hotel e
fazermos amor incansavelmente mais uma vez, Sebastian e eu compartilhamos a piscina de hidromassagem novamente.

Ele está massageando meus cabelos com tanto carinho que eu quase chego
a acreditar que toda aquela conversa sem rótulos, sem compromisso foi apenas da boca pra fora.
Como eu gostaria de parar o tempo e passar uma vida presa nestes braços
fortes sem me preocupar se haverá um amanhã no qual ele não esteja.
Ele dá um beijo no topo da minha cabeça e puxa meu braço para
levantarmos da hidro. Pega uma toalha e me enxuga como se eu fosse um bebê que precisa de cuidados.
Deus, como posso manter meu coração distante depois de ser tratada com
tanta ternura?

- Você não precisava me enxugar - digo, quando ele me cobre com um roupão.

- Shhhh. Qual é a graça de ficar questionando tudo que eu faço? Sinto
prazer em cuidar de você. É tão difícil entender isso?

É tudo tão repentino e esmagador. Ontem eu era apenas uma revisora e
estudante tentando me equilibrar nos ponteiros do relógio. Hoje estou em uma suíte presidencial sendo tratada como rainha pelo homem mais lindo que já pus os olhos.

- Corro o risco de me acostumar facilmente com isso e você pode não
estar lá quando eu precisar.

- Nunca deixe de viver um momento com medo do que pode acontecer
amanhã, querida. Tenho certeza de que deixarei boas lembranças do melhor sexo da sua vida.

Cretino!

- Você é um idiota convencido e arrogante, sabe disso?

- Sei, mas sempre é bom ouvir você dizer.

O pior é que ele tem razão. Mesmo que eu nunca vá lhe confessar isso nem
sob tortura, ele está coberto de razão. Duvido que seja ao menos parecido com outro homem. Sebastian sempre será a lembrança do melhor sexo da minha vida.

- Por que saímos com tanta pressa da piscina?
Eu estava tão confortada e protegida em seus braços que me senti
levemente abandonada quando me tirou de lá.

- Eu quero levá-la a um lugar. Preciso pegar algumas encomendas.

- Encomendas? Tipo algum terno ou material para a editora?

- Não. Nada de ternos, muito menos editora. Hoje é tudo a nosso
respeito.

Para que tanto mistério?

- Aonde exatamente nós vamos, Sebastian?

- Já, já você vai descobrir.

Pego alguns dos vestidos jogados sobre a mesa e escolho o mais simples
de todos mesmo que não tenha ideia do lugar que ele vai me levar.

A única lingerie que eu trouxe comigo está suja, então decido sair sem
qualquer peça íntima. Não sei se é boa ideia no momento que passo por ele e
sua visão me acompanha, percebendo na hora que estou do jeito que vim ao
mundo por debaixo do vestido.

- Merda, Mary, eu não posso sair com você usando apenas isso. Vou ficar
com o pau duro o tempo inteiro. É melhor que eu peça a um funcionário do hotel que compre algo para você.

Ofereço-lhe um sorriso e seguro em seu queixo, debochadamente.

- Não foi você quem me trouxe até aqui e está me convidando a sair,
garanhão? Eu posso comprar minhas próprias peças íntimas. Não preciso que alguém o faça, então mantenha seu controle ou podemos apenas permanecer trancados neste quarto o dia inteiro.

Ergo minhas mãos quando digo a última frase e ele agarra meus pulsos,
puxando meu corpo de encontro ao dele.

- Não tenho ideia do que vou fazer com você, mas prometo que vou dar
um jeito de te punir por sua audácia.

UM CEO PARA CHAMAR DE MEU - SEBASTIAN STANWhere stories live. Discover now