Mon Jardin Secret

Rétablissements

Nota: Narcissa está morta, daí o fato de Lucius ser um pouco mais libertino em seus hábitos.

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Severus saiu do laboratório com um novo estoque de poções para Anjo. Ele já havia recuperado peso e muita força, mas ainda não havia voltado completamente ao normal. Pelo menos não era mais tão fino e leve.

Ele acelerou o passo quando ouviu seu afilhado conversando com seu amante. O tom não era argumentativo – ainda não – mas ele também não estava tranquilo, especialmente porque Anjo ainda não podia usar magia.

"De novo, o que diabos você está fazendo, Potter?" Draco perguntou.

Ele estava parado na entrada de sua suíte. O Mestre de Poções olhou por cima do ombro de seu afilhado e viu Anjo no chão em uma posição dividida, meio deitado para a frente apoiado nos cotovelos.

"Você não podia se segurar, não é?" disse o homem de preto.

"E então?" O grifinório disse se endireitando. "Eu estava em um bar..."

“Um bar de quê?" Draco perguntou.

"Pole dance," Anjo respondeu simplesmente e graciosamente se levantou.

"O que é essa coisa?" 

Anjo olhou para Severus. Este último balançou a cabeça lentamente. O grifinório riu baixinho antes de cair na gargalhada enquanto se jogava graciosamente no sofá.

"Meu pobre Feixe de Lua," ele disse olhando para o loiro. “Você foi o primeiro a se exibir por suas conquistas e suas atuações com mulheres. No final, você ainda é bastante inocente."

"O que você está falando? O que isso tem a ver com minhas aventuras? E qual é desse apelido ridículo?"

"Agora você vai aborrecer seu pai, Draco," Severus avisou, juntando-se a seu amante no sofá, convidando seu afilhado a se instalar no outro lado.

"Por que?!"

Anjo riu baixinho enquanto trocava outro olhar divertido com o Mestre de Poções.

"Porque seu pai recebeu o apelido de Raio de Lua", ele respondeu. “Quando ouvi pela primeira vez, também caí de bunda, então não se preocupe com isso. Mas se você quiser, eu posso voltar para doninha."

"Anjo!"

" O que? Eu perguntei a ele o que ele prefere...”

“Certamente não Doninha!" o Puro-sangue rangeu os dentes indignado. "E Anjo, de onde é isso?" 

"Trabalho", respondeu o supracitado. “Eu não uso meu nome no clube. Prefiro Anjo ou Angie ou até My Angel, embora ouça o último com menos frequência. Ninguém me chama de Harry. Muito menos Potter."

"A maioria nem sabe seu primeiro nome ao mesmo tempo", comentou Severus, jogando um braço em volta de seus ombros, surpreendendo seu afilhado com esse gesto terno em direção ao Salvador.

"Eu não queria que jornalistas viessem ao clube. Teria feito uma boa publicidade, mas quero paz longe de abutres como Skeeter. Merlim! Só a ideia de ver outros magos virem e me reconhecerem me dá suores frios! Pior se meu tio souber da minha maldita celebridade, ele exigiria que eu lhe pagasse dinheiro por não sei qual motivo obscuro ainda."