Mon Jardin Secret

Monde Magique en Etat de Choc

Desafio do pedido de casamento: Severus Snape / Harry Potter

"Harry Potter. Se você gostaria de dizer algumas palavras...", Fudge convidou.

"Na sua deixa, Anjo," Severus sussurrou em seu ouvido.

O sorriso do mais novo se alargou ligeiramente e ele assentiu. Ele se aproximou e tomou seu lugar na frente de todos, bem ao lado do Ministro. Ele apertou a mão dele novamente antes de falar.

"Obrigado, Ministro", disse ele com um sorriso. "Esse é um discurso muito interessante que você acabou de nos dar", acrescentou, soltando a mão dele antes de se virar para o público. "É esclarecedor sobre a política do nosso país e me conforta na minha atual escolha de vida. Mas antes de desenvolver ainda mais essa parte misteriosa da minha personalidade, também quero prestar homenagem às pessoas que me eram queridas e que morreram durante aqueles anos sombrios que resumiram minha infância. Em primeiro lugar meus pais. Ninguém ignora o sacrifício que foi deles, dando suas vidas, enfrentando o perigo apesar do medo, para que eu pudesse sobreviver a Voldemort."

Ele sentiu perfeitamente o arrepio que percorreu a sala com a pronúncia desse nome odiado e temido. Mesmo Fudge não era estranho a isso. E depois disso é dito ter participado. Patético. Mesmo Lucius e Severus não reagiam mais a esse nome, apesar de serem seus comensais da morte.

"Depois para Cedrico Diggory, que caiu da varinha de Voldemort sem sequer ter tempo de se defender. Ainda hoje me arrependo de tê-lo oferecido para terminar empatado no torneio. Se eu não tivesse, talvez ele estivesse aqui conosco comemorando nossa vitória. Para Sirius Black, meu padrinho, que morreu no Ministério enquanto tentava me salvar dos Comensais da Morte e Voldemort em um momento em que o próprio Ministério estava me sufocando para não criar pânico. Apesar de ainda ser um prisioneiro fugitivo, ele não hesitou em correr diante do perigo para mim. Ele pode não ter sido um pai para mim, eu o via como ele era. Um homem de menino que gostava de fazer travessuras e me fazia sentir bem, eu mesmo, um simples adolescente. Não um herói ou um suposto messias em uma missão muito pesada para seus ombros jovens."

Ele manteve alguns segundos de silêncio antes de continuar para que suas palavras fossem compreendidas. Já agora, podia-se entender que ele ainda se ressentia do ministro Fudge e que não o carregava em seu coração.

"A seguir, Alvo Dumbledore. Perdoe-me se não me lembro de todos os seus títulos ou de todas as suas conquistas. Ele era um grande homem conhecido em muitos campos. Para mim, ele era meu diretor, uma figura próxima à de um avô benevolente que carregava um segredo pesado, pesado demais justamente para me preservar o maior tempo possível. Nunca lhe agradecerei o suficiente por ter me concedido esses anos de inocência, exceto por um detalhe, um erro de sua parte. Mas quem somos nós humanos para julgar um erro? Todos nós fazemos isso uma vez ou outra em nossas vidas. Ele também me forneceu a única solução, a última informação que eu precisava para derrotar nosso inimigo. Não o Ministério, não nosso querido Sr. Fudge, mas Dumbledore. Mesmo se a última parte da solução eu só consegui na noite da batalha através de Severus Snape. Um sacrifício pelo bem de todos. Ou para usar suas palavras, para um bem maior."

Alguns sorrisos floresceram nos rostos daqueles que conheciam o homem que era Alvo Dumbledore.

"Finalmente, nossos amigos que morreram na última batalha entre nós e Voldemort. Não posso nomeá-los todos. Havia muitos demais para eu me lembrar de todos os nomes. Remus Lupin e sua esposa Nymphadora, que certamente me matariam por ousar falar seu nome completo." Houve algumas risadas. "Fred Weasley... Colin Crivey... Todos nós perdemos muito, alguns mais que outros. Sugiro que para eles, mais uma vez, mantenhamos um breve momento de silêncio."

Todos aceitaram de bom grado esta homenagem aos falecidos. Isso permitiu que ele se recuperasse de suas emoções porque seu discurso o comoveu apesar de tudo. Ele enxugou a lágrima que estava rolando pelo seu rosto. Ele encontrou o olhar de Severus, depois o de Lucius e deu-lhes um sorriso e um breve aceno de cabeça.