Capítulo 28

61 13 48
                                    

Atenção

O capítulo a seguir contém gatilhos descrições gráficas de violência.

Aconselha-se a descrição do leitor.

Tenha uma boa leitura <3

530 anos atrás

Klaus

Meu nome é Klaus e eu sou o bicho papão e um demônio inferior dentre os outros aqui no inferno.

Eu sou órfão, não tenho pai e nem mãe. E também não faço a mínima ideia de como eu nasci, eu simplesmente existo sem nenhuma resposta da minha existência.

Mais a minha existência não é tão necessário nesse mundo, os demônios superiores me tratam mal. Falam coisas para mim que me dói no peito, me batem violentamente até estar inconsciente.

Eu vivo aqui sozinho cheio de marcas pelo meu corpo escuro como uma noite sem lua por causa dos outros demônios que me batem, a única coisa que dá para ver nessa imensa escuridão, são os meus olhos vermelhos. E só para constar que as minhas asas também são escuras e parecem muito como de um morcego. E elas são as minhas favoritas, a única coisa que não me faz sentir diferente e não um ser que fingi ser um demônio.

As vezes me pergunto se sou um demônio, não sou igual aos outros. Isso questionou se sou mesmo um demônio.

Se eu não sou como eles, quem eu sou?

Eu só sou diferente, mais todos já tem a resposta na ponta da língua que eu não sou um demônio e que por alguma força desse mundo quis me trazer a vida para quê todos olhem para mim e digam que nunca serei como eles, que a minha existência não fará falta para ninguém.

Já perdi quantas vezes eu fui espancado pelos outros demônios maiores só para me mostrar o seu ego e quem era o superior nesse inferno.

Olhava para acima e via uma imensa escuridão, sempre pensei como era o mundo do lado de fora.

Será que o céu de lá é mais bonito do quê daqui debaixo?

Como se um dia fosse ver, ouvia histórias que o céu do mundo humano era azul, será que um dia vou ver?

Tirei esses pensamentos enquanto andava pelo labirinto sem rumo.

Aqui são rodeados de demônios extremamente grandes, por sorte de ser pequeno e escuro eles não me veriam.

Foi o que pensei.

Até ser derrubado pelo estrondo que chocou a terra que me jogou para longe.

Tentei voar o mais rápido possível, estava quase alcançando por cima do labirinto. Mais senti uma mão grande forte pegar em minhas asas me chocar contra o chão com tamanha força que fez um buraco sob o mesmo. A dor era grande, cuspi sangue preto em meus lábios, e as minhas asas doíam com o impacto.

Estava rodeado de demônios em minha volta, eram tão grandes e suas asas eram maiores que a minha.

__ Olha só quem está aqui, se não é o pequeno bicho papão. Quantas vezes eu devo lhe dizer que esse território é nosso?

O demônio vermelho de quatro olhos negros e chifres longos como de um touro, ele era tão musculoso que as poucas roupas que estava vestido se rasgou pois o tecido não era forte o suficiente para o seu corpo. As pernas longas e grossas que com certeza poderiam me ferir faculdade. Os outros três eram do mesmo tamanho, eram vermelhos e haviam rabos longos como de uma serpente.

Um dos demônios com a cauda se enrolou em meu pescoço erguendo para o ar dando socos em mim. Isso doía, tentei me soltar e fugir mais seu rabo era forte demais. Toda vez que eu usava as minhas forças para escapar, ele me apertava ainda mais.

Através do Espelho Où les histoires vivent. Découvrez maintenant