Capítulo 76

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Jason

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Jason

No quarto por sorte havia um vaso de rosas vermelhas no canto do quarto, peguei e adentro o banheiro e joguei na banheira as pétalas de cada vez.

Tirei as roupas e entrei na água quente e me relaxo. A água espalhou para fora da banheira caindo no chão.

Peguei as pétalas e esfregava em minha pele e chamei pelo nome do meu gato três vezes.

Demorou um pouco até ouvir o miado do meu gato. Saí da banheira nu com pétalas grudadas em meu corpo e me dirigi para o meu quarto.

Meu gato estava em cima da minha cama.

__ Salem, a onde estava? Você sumiu e eu estava preocupado com você.

__ Me perdoe meu Mestre, mais eu não conseguiste de alcançar. As bruxas fizeram um feitiço para atrapalhar a nossa ligação.

__ Meu Deus, até que faz sentido já que você sumia muito. Mais nossa ligação funcionou?

__ Olhas.

Olhei de relance para a onde ele apontou com o facinho em direção de um grande espelho no canto, havia fases de lua em minhas costas e uma estrela hexagrama. O meu bumbum e minhas pernas estavam desenhadas com ondas negras e pequenas patas de gatinho, os braços continuavam com as rosas e espinhos até às palmas das mãos com uma pata de gato de cada mão.

Virei de frente e vi em meu busto até a barriga também as mesmas das costas, e o peito costurado a onde levei a facada. A mesma em minhas costelas e nas coxas aos pés.

Estava coberto de tatuagens incluindo nas minhas mãos os dedos com as ondas e um olho de gato nas duas.

Ouvi batidas na porta.

__ Jason, terminou?

__ Vou me trocar, espere uns minutinhos aí.

Tirei da mochila uma peça de roupa, uma calça grossa e uma blusa preta de manga longa e gola alta.

Vesti e depois o casaco e o gorro preto, as luvas e as botas.

Salem pulou em meus braços e seguro firme, sua língua gelada e áspera lambia minhas bochechas e ri sentindo cócegas.

__ Já entendi, também estava com saudades.

Aconchego ele em meu colo e acaricio sua pelagem fofa e começou a ronronar rouco pra mim.

Ao abrir a porta vi Nevio de sobretudo marrom e calças escuras.

Seu pescoço estava marcado com mordida e chupões, seu rosto estava corado.

__ Pelo jeito você se divertiu bastante.

Brinco e ele ri forçado.

__ Cala a boca e vamos.

Saímos da mansão para dentro da floresta.

__ Como vocês se conheceram?

__ Em uma viagem em Las Vegas, um velho amigo me pediu pra ajudar ele numa investimento de um demônio híbrido, se era confiável. Aí foi quando conheci ela.

__ Era a garota que você foi investigar?

__ Sim, fizemos um acordo de trabalharmos juntos pra matar os demônios.

Ele ficou vermelho e entendi o que ele queria dizer.

__ Um acordo, sei.

Ele olhou para mim com as bochechas coradas.

__ Não é isso que está pensando!

Soltei uma gargalhada.

__ Titio, não se faça de desentendido. Eu não sou santo. Não precisa se preocupar e achar que vou contar para alguém, pode ficar tranquilo.

Paramos em um espaço aberto e uma grande fogueira no centro.

Um grupo de pessoas com capas pretas apareceram em volta da fogueira. Não dava para ver seus rostos escondendo elas.

Tio Nevio pegou na minha mão me levando para elas que acenou para mim e retribuir.

O círculo era marcado com flores e folhas verdes e o caldeirão era colocado no centro, preenchido com as mesmas flores e folhas e também de frutos. Coloca-se à disposição, no altar, óleo de consagração. Somente incenso leve deve ser usado - preferivelmente sob forma de bastão. Os presentes para mim são postos ao lado do altar, bem como o alimento e as bebidas para uma pequena festa no círculo, depois do ritual.

__ Os seus pais devem escolher antecipadamente um "nome oculto" para você, isto é, em grade parte, para o próprio benefício da sua pessoa; cresceu numa família de bruxos?

Assenti.

__ Ele ou ela quase certamente apreciará ter um nome de bruxo ou bruxa particular tal como têm mamãe e papai - e se não for o caso, poderá ser discretamente esquecido até que e a menos que seu detentor queira usá-lo novamente.

__ Eu sou o tio dele e serei o padrinho dele.

A mulher de uma vez retirou o capuz revelando seus longos cabelos loiros castanhos e os olhos castanhos avermelhados, o rosto belo sem nenhuma marca de nascença ou cicatrizes. O nariz redondo e os lábios rosados carnudos e por fim as sobrancelhas grossas escuras.

__ Mais sem o pai ou a mãe?

__ O pai não está presente e a mãe só descobriu a linhagem de bruxos faz pouco tempo.

Ela arregalou seus olhos.

__ Como assim? Ela não é linhagem de bruxas?

__ Não. Ele se casou com uma humana.

__ Entendi. Qual é o seu sobrenome meu jovem?

__ Lorence. Jason Lorence.

__ É um prazer jovem Jason, meu nome é Elain e já havia trocado algumas ideias com o conselho. Por um motivo confidencial, eles não vão poder estar presente. E minhas caras amigas aqui, serão as testemunhas do seu batizado e por respeito e privacidade não mostraram seus rostos.

Assenti.

__ Ok.

__ Venha comigo.

Ela se dirigiu para um altar, eu e Nevio te seguimos atrás dela.

Ela pegou o incenso e passou em cima da minha cabeça e senti o cheiro forte dele.

Nós continuamos e bebia o que ela me dava em um copo de barro.

__ Já acabamos.

Ela proclamou e olhei para o meu tio.

__ Só isso?

__ Só.

Ela respondeu.

Meu gato pulou em meu colo e segurei firme.

__ Vai sentir a diferença pela manhã, seus poderes vão estar despertado e terá tudo em seu controle.

__ Quer dizer que não vou me cansar?

__ Ainda vai, se o feitiço for de mais para você. Fora isso, seus poderes ficaram mais fortes e tudo mais.

Fiquei entusiasmado.

__ Mais?

Ela assentiu sorridente.

__ Claro.

__ Boa noite.

A moça sorriu e elas sumiram nas sombras.

A neve caía lentamente quando voltamos para a mansão.

Fui para o meu quarto me sentindo mais leve, meu gato soltou dos meus braços para o chão.

Olhei para o meu celular e vi que já se passaram das meia noite e tinha que chamar o Klaus...

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