PARTE UM

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A INVESTIGAÇÃO

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A INVESTIGAÇÃO

Sanford, Flórida, EUA.

05 de Abril de 2001.


As horas passaram e já era dia quando o Oficial Martinez chegou a delegacia. Ele viu a bagunça na sala que compartilhava com Clark e percebeu que algum crime grande havia sido cometido, ele tinha ficado de folga no dia anterior, pois estava com uma virose.

Desde o assassino da chave de fenda, ele não via Clark tão aflito e nervoso, pelo jeito o mesmo não havia pregado os olhos a noite inteira, então, resolveu dar meia-volta e foi até a lanchonete que ficava na esquina da Delegacia buscar café e rosquinhas, como uma forma de agradar o companheiro de trabalho. Martinez ainda era novo e Clark sempre o ajudava e lhe ensinava tudo que sabia, então era o mínimo que poderia fazer.

Depois de alguns minutos voltou com os cafés e o saco de rosquinhas, bateu na porta da sala de Clark, o Inspetor vendo a imagem do jovem policial com um pacote de seu doce preferido nas mãos conseguiu esboçar até um sorriso e declarou:

— Esse é meu garoto!!!

Martinez, satisfeito em agradar o amigo, disse:

— Vamos lá tomar um café e você me conta o que aconteceu e o porquê de tanta bagunça.

No café, Clark descreveu toda a cena do crime e a vítima, mas deu ênfase ao que estava lhe deixando mais transtornado naquele momento: seu nome escrito com sangue no peito da vítima. Ele passou a noite inteira revendo casos e não encontrou nada que o ajudasse a entender aquilo. Martinez logo se prontificou a verificar nos arquivos os presos que haviam sido libertados recentemente para ver se algum que havia sido preso pelo Inspetor Clark estava nesta lista. Embora ambos soubessem que o tipo de assassino que comete este tipo de crime, era impossível ser solto. Para estes tipos de crime, ou o condenado pegava prisão perpétua ou cadeira elétrica, dependendo da decisão do júri.


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Após tomarem seus cafés, ambos retornaram à sala e mergulharam em papéis em busca de alguma explicação. Lá pelas três horas da tarde o telefone de Clark toca e ele atende no segundo toque:

— Inspetor Clark. — Ah oi querida, me desculpe não ter ligado aqui está uma loucura... — Sim, acho que logo termino aqui por hoje e vou para casa... — Sim, me desculpe, não consegui... — Tá conversamos em casa.

Martinez notando que a conversa de Clark deveria ser com sua esposa e que pelo jeito não estava feliz com a longa permanência de Clark na delegacia, resolve mais uma vez tentar ajudar o amigo.

THE BODY - A delegada e o herdeiroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora