Perfect Duet - Lewis Hamilton

NINE

NOTAS INICIAIS

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- ME SIGAM para ficarem por dentro doa avisos da FIC, SIGO TODOS DE VOLTA.

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BOA LEITURA

LEWIS

- Você não parece muito concentrado hoje! Nos exercícios... na classificação você foi ótimo. – Ângela analisa, enquanto eu terminava uma das sessões de exercícios no meu quarto na estação da Mercedes no Paddock. – O jantar foi ruim?

- Não, foi excelente, ela parece uma menina legal, não é como as outras. – digo enquanto levantava as barras com pesos pra outra bateria de exercícios. – Deve ser por isso que minha concentração tá falhando... ela martela na minha cabeça. – confesso.

- É, ela é uma ótima menina, uma candidata perfeita. – ela me olha com sorriso travesso.

- A que? – quero saber.

- A futura mulher de Sir Lewis Hamilton. – reviro os olhos – Eu faço muito gosto sabia, ela é uma menina bem legal, vocês são até um pouco parecidos, generosos, engraçados, apaixonados... – sinto uma pintada de indireta.

- Isso foi uma indireta? Ela te disse algo? – pergunto tentando disfarçar o entusiasmo.

- Ah... sobre você não né... ela sabe que somos próximos e eu com certeza te contaria tudo. Mas uma dica: admire muito sua princesinha da potência, porque no próximo GP a família dela irá a Mônaco e ela não vai ter tempo pra você! – Ângela provoca. – É tudo que sei... ela levanta as mãos em rendição.

- Você bem que podia descobrir pra mim o que ela achou do jantar ontem... – ela me olha com reprovação.

- Por que você não pergunta? – ela bota as mãos na cintura.

- Ela fugiu de mim o dia todo! Você viu no box? Quando eu entrei, ela jogou uma caneta no chão pra se enfurnar embaixo da mesa, achando que eu não ia enxergar. Eu estava de capacete, não cego. – sorrio lembrando do momento, ela ficava mais engraçada ainda quando estava nervosa.

- O que você fez para ela ter essa atitude? - ela cruza os braços.

- Dei um beijo no canto da boca!

- No canto Lewis? Beijasse logo de uma vez. – Ângela bufa.

- Não quis assustar ela. Sei lá! Tinha tudo ido tão bem! Não quis estragar.

- Você? Preocupado em não assustar uma garota? Ou a coisa é séria, ou você está doente! – ela me alcança o shake de proteína.

- Você podia me fazer um favor... – olho pra ela com cara de pidão e ela logo entende.

- Ah não! Eu não vou ficar jogando verde pra menina, só pra te trazer informações, vocês não são mais adolescentes e eu não sou pombo correio.

- Por favor, Ân! – insisto. – Só descobre o que ela achou que eu saio do seu pé.

Ela concorda, relutante, mas era a única que podia me ajudar. Estava tão na cara assim? Que eu estava de quatro por aquele jeito meigo, mas tão decidido, por aquela generosidade e aquele senso de humor que fazia piadas e sempre tinha uma resposta pra tudo e pra todos no Paddock e no Box, eu queria experimentar mais disso. Como eu poderia ignorar? Se eu olhei ela com outros olhos desde aquele dia em que ela estava parada na minha porta com aquele suco verde na mão, insegura e ao mesmo tempo um mulherão pisando firme com seus saltos Louboutin pelos corredores. Não tinha nem explicação tudo que eu havia desenvolvido por ela esse tempo.