Epílogo

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25 anos depois, Estação de King's Cross

— Sirius Evan Potter Malfoy! Espere pelo seu irmão, não adianta correr, você ficará com ele no trem de qualquer maneira. — Harry bradou ao ter seus dedos entrelaçados com seu filho do meio, Regulus.

— Mas, papai! Eu quero encontrar meus amigos, nós precisamos de um bom lugar no trem, você sabe como as cabines lotam.

— Eu sei, mas também sei como é o sentimento de estar no primeiro ano de Hogwarts, assim como você, e o nervosismo não é pouco.

— Tudo bem. — Sirius concordou, desacelerando o passo, andando lado a lado ao seu irmão.

Draco estava atrás deles com Lily, a caçula da família. Ela era muito próxima do pai, desde o momento que foi adotada, sempre mostrou uma pequena preferência pelo sonserino.

Depois que a guerra acabou, as aulas foram suspensas para a reforma da escola e para que os alunos prezassem sua saúde mental.

Harry e Draco concluíram o colégio no ano seguinte lado a lado. Malfoy se tornou um medibruxo e Potter, inicialmente, auror. Era seu sonho desde pequeno, ele acreditava que seria possível ajudar a salvar mais pessoas, como poderiam ter feito com sua mãe.

Depois de um ano de profissão, após milhares machucados, diversas idas ao St. Mungo's e um Draco chorando desesperado em seu leito no hospital bruxo, rezando para Merlin que seu garoto sobrevivesse, Harry decidiu abandonar o cargo.

Resolveu se tornar professor de DCAT, sua matéria favorita de Hogwarts e que Remus já lecionou, o que facilitava para seu entedimento de como tudo funcionava.

Alguns anos a frente, optaram por aumentar a família. Foram em um orfanato do mundo bruxo e encontraram dois irmãos de pele negra no fundo do asilo para orfãos, que não se soltavam por nada, alegando que somente deixariam aquele lugar juntos. Se apaixonaram pelos garotos e foi assim que Sirius Evan e Regulus Lucius se juntaram a família Potter Malfoy.

Dois anos depois, começaram a sentir falta de uma menina em casa e adotaram Lily Narcissa, que já tinha seis anos. No início ela era muito acuada, mas com o tempo foi se soltando. Draco foi muito importante para sua adaptação. Eles tinham um laço inquebrável e a menina tinha seu cabelo loiro, praticamente branco, mas os olhos verde de Harry.

Remus e James se tornaram avôs completamente babões. Potter fazia tudo que seus netos mandavam, e Lupin os enchia com chocolates e livros a todo momento.

Harry e Draco nem tentavam fazer com que eles parassem de mimar seus filhos. Sabiam o quão isso os deixava felizes, com mais pessoas ao redor, trazendo a alegria de volta para suas vidas.

— Pai, eles vão demorar muito tempo para voltar? Sentirei saudade... — Lily indagou baixinho. Eles deferenciavam seus nome como: Harry era papai e Draco, pai.

— Seus irmãos estarão conosco no natal, não falta muito, certo?

— Mas e o Halloween? No ano passado eu fiquei com Regulus em casa, já que Sirius estava em seu primeiro ano em Hogwarts. Mas agora Reg também vai, eu vou ficar sozinha?

— Você não ficará sozinha, meu amor! O pai e o papai estarão com você o tempo inteiro e nós podemos brincar o quanto você quiser. Também teremos o melhor Halloween de todos os tempos. Você confia em mim? — Draco agachou para conversar com a filha e igualar suas alturas. O loiro tinha crescido uns bons centímetros, enquanto Harry continuou na faixa de seus um metro e sessenta e cinco.

— Eu confio! Te amo, pai — deixou um beijo em sua bochecha, enquanto tomava novamente sua mão e seguia para a plataforma.

Logo após atravessarem a parede que os levava para a plataforma 9 e três quartos, avistaram Ron e Hermione juntos com seus dois filhos, Hugo e Rose. Mais atrás estava Ginny e Luna, com sua pequena Jasmine. Elas vieram somente para acompanhá-los, já que Jasmine tinha somente sete anos, assim como Lily.

Sirius foi correndo em direção ao trem, mas voltou ao receber um olhar repreendor de Harry, que o mandava descer as escadas e falar com eles.

— Já estava indo embora sem se desperir de seus pais? Só porque agora você é um menino grande de doze anos, não significa que não seja mais o meu bebê. — Potter pegou suas duas bochechas com a mão em um carinho e deixou um beijo na ponta de seu nariz.

— Aqui não, papai!

— Onde já se viu? A gente cria, dá comida, dá um teto para morar, dá amor e eles têm vergonha de nós!

Sirius riu balançando a cabeça para os lados e deu um último abraço em Harry, antes de fazer o mesmo com Draco, e foi para o trem.

— Papai... Eu estou com medo, é muito tempo longe de casa — Regulus disse baixinho, para somente ele escutar.

— Meu filho, eu não vou mentir, a saudade vem, e ela vem grande. Mas nós nos veremos em todos os feriados possíveis e eu e seu pai vamos mandar no mínimo três cartas por semana, até que vocês se cansem de nós. Você está com o seu irmão, e mesmo que ficar em uma casa diferente da dele, ainda poderão ficar juntos o tempo todo. Não vê comigo e Draco? Nós éramos de casas diferentes e mesmo assim dormíamos no dormtório um do outro.

— Sim, eu sei. Mas não quero dormir junto com o Sirius na Sonserina, é estranho.

— Eu sei, meu amor. Estava somente dando um exemplo de que as casas não são como uma separação entre lados de uma guerra, tudo bem? Você vai ficar bem.

— Obrigado, papai. Eu te amo! Não esqueça das cartas.

— Não esquecerei!

Regulus abraçou seus dois pais e sua irmã em um enlace caloroso, que durou até que o trem apitasse, avisando que era a hora de todos entrarrem.

— Eu aposto que ele vai para a Sonserina. — Draco falou convencido ao passar um braço ao redor da cintura de Harry, trazendo-o para mais perto de si e de Lily.

— Eu tenho certeza de que ele vai para a Grifinória, conheço meu filho.

— Eu quero ir para a Lufa-Lufa! — a filha exclamou animada, acenando com sua mãozinha para os irmãos que acenavam da janela.

Harry sorriu para a garota, afagando seu cabelo.

Draco abraçou seu marido de lado mais forte, deixando seus corpos com nenhum espaço entre eles.

— Eu te amo, meu xuxu. Obrigado pela vida que nós construímos juntos.

— "Meu xuxu"? Mesmo depois de todo esse tempo, Draco?

— Sempre.

xxxxxx

Meus! Meus! Meus! Só meus!

Acabou :(((

Eu gostei muito dessa curta tragetória com Always! Esse projeto surgiu em uma aula entediante de fisíca e agora estamos aqui. Muito obrigada a todos que acompanharam essa história e todas as outras.

Como sempre, não deixem de checar as outras fics do perfil, tenho certeza de que tem para todos os gostos!

Acho que vou ficar um tempo sem postar long-fic, já que tenho algumas one-shot em mente. Não se esqueçam de me seguir para ficarem por dentro de tudo e muito obrigada!

Até outras fics!

Always || drarryOnde histórias criam vida. Descubra agora