1- Por favor... não me deixe

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Oiii amores! Nem deu tempo de sentir saudades, né? 
Essa fic chamada Be My Voice já está prontinha desde não me lembro quando e será apenas repostada exclusivamente aqui. Eu ainda não reli tudo, só os primeiros capítulos, mas a princípio são 29 no total. Alguns menores e outros um pouco maiores, e eu postarei nas segundas e sextas.
Pra quem já leu lá no outro site não me lembro quando, espero que traga boas lembranças :')
E para os que vão ler para primeira vez aqui, espero que gostem ♥ Eu amei escrever sobre o mini Alec e vou tentar encontrar algumas fanarts que eu fiz na época e postar no insta @ flertandoaos40, mas também gostaria de avisar que tem um menininho incrivelmente perfeito que eu imaginei como o mini Alec, e quem quiser dar uma olhadinha o insta dele é @ hakim00o



~

 A vida de Alec Lightwood era muito boa.

Ele tinha apenas 6 anos de idade, mas sentia que já tinha tudo.

Tudo o que precisava.

Uma mãe amorosa, um pai protetor, uma irmãzinha atenciosa e um apartamento aconchegante no centro de Londres.

O apartamento não era o maior ou o mais luxuoso, mas era repleto de amor e felicidade.

Sim, Alec Lightwood era feliz... até o dia em que não foi mais.

Com apenas 6 anos ele viu sua família morrer num terrível acidente de carro.

Eles não estavam exatamente dentro de um carro quando aconteceu, mas foram atropelados numa calçada enquanto passeavam pela cidade ao anoitecer, perto da Blackfriars Bridge, o lugar favorito dos pequenos irmãos.

Alec teria morrido junto se não fosse pelos braços de Robert o envolvendo e o corpo dele amortecendo o impacto.

Maryse tentou proteger a pequena Isabelle da mesma maneira, mas não teve tanta sorte e as duas acabaram se chocando contra o muro de tijolos da ponte após voarem alguns metros.

Robert não caiu tão longe quanto elas, mas acabou batendo com a cabeça ao tentar proteger o filho.

Mesmo assim, Alec ganhou uma torturante dor de cabeça, um profundo corte na bochecha esquerda provocado pelos cacos de vidro do para-brisa, além de um braço quebrado, só que ele não se importou com nada disso enquanto tentava acordar o pai.

Sua voz fraca e desesperada soava apenas como um sussurro diante da movimentação que começava a surgir ao seu redor, mas ele não parou de chamar o pai, com as lágrimas rolando pelo seu rostinho gorducho e se misturando com o sangue do corte.

Inúmeros minutos depois, quando teve certeza de que não adiantaria nada, ele se levantou e correu até a mãe.

Buscou de novo a própria voz em meio ao desespero, mas também não adiantou.

Ela não acordava, muito menos a pequena irmãzinha de 4 anos em seus braços.

- Por favor... não me deixe! - Alec gritou. - IZZY!

E aquele nome foi a última palavra que saiu da sua boca antes de tudo começar a ficar nublado.

Em algum momento ele ouviu as sirenes da polícia e da ambulância se aproximando.

Ouviu alguém dizendo que o motorista bêbado que os atropelou já tinha a carteira expirada há 7 anos e que ficaria preso por pelo menos o triplo desse tempo.

Ouviu alguém dizendo o nome dos seus pais e da sua irmãzinha após procurarem alguns documentos.

Ouviu gritos de choque, sussurros de pena e palavras sem sentido ecoando dos curiosos que presenciavam a horrível cena.

BE MY VOICEWhere stories live. Discover now