O amor é estranho de uma forma quase inexplicável. Primeiramente, existem muitas formas de amor: o amor próprio, o platônico, o amor pela família, pela comunidade, o amor de corpo, o amor de alma. Mas, se pararmos bem para pensar, todas as formas de amor englobam os mesmos sentimentos, independente de qual amor seja, você quer cuidar, ficar junto e proteger. Então seria o amor muito diferente ou muito igual? Jane não sabia a resposta, e por mais complexo que fosse o amor, ela sabia que amava seu marido com tudo de si.
Ela sabia que passaria a vida se esforçando para ser a melhor esposa que pudesse, e pelo o que sua mãe dizia, ela já era.
- Querida, acorde. - Anthony acariciou seu braço lentamente, a acordando.
Eles haviam ido de jatinho de Nova York até o México, e depois do jatinho, um motorista os buscou para levá-los ao resort. Ela provavelmente dormiu assim que entrou no carro, pois estava completamente exausta. Apesar de também ter dormido no trajeto aéreo.
- Me perdoe, eu não deveria ter dormido tanto. Nós chegamos?
- Está tudo bem. Nós chegamos sim. Os funcionários virão buscar nossa bagagem.
Eles saíram do carro e entraram no resort de mãos dadas. Jane se perguntou se em algum momento da vida havia se sentido tão feliz.
(...)
Quando chegaram na porta do quarto, Anthony a pegou no colo e a carregou para dentro do quarto, como dizia a tradição. E Jane riu.
- O que acha de um banho quente, Sr Miller? - Ela perguntou com uma piscadela. - Acho uma ideia maravilhosa, Sra Miller.
Sra Miller
Sra Miller
Sra Miller
Poderia Jane se sentir mais feliz por ser chamada daquilo? Ela era a Sra Miller, esposa de Anthony. Ela pertencia a ele, assim como ele pertencia a ele. Nada a faria se realizar mais. Ou talvez sim, dar filhos a Anthony. Ela ficava feliz só de imaginar a ideia.Ela colocou a banheira para encher, junto com sais de banho e muita espuma, não colocou pétalas de rosas porque não gostava de rosas. Anthony acabou sabendo disso no começo do namoro quando ela disse que amava tulipas e não gostava de rosas, porém por um motivo que não sabia explicar, nunca entendeu o porquê de tantas flores para não se gostar, não gostava justamente de rosas.
- Pode vir, amor. - Anthony veio em sua direção com um sorriso malicioso e se despiu sem nenhum pudor na sua frente, e ela mesmo enrusbescendo fez o mesmo. Deixou que ele entrasse na enorme banheira primeiro e mesmo tendo espaço mais que o suficiente naquela banheira, ela sentou no colo dele.
Seu objetivo, afinal, não era apenas tomar banho. Também era seduzir o seu marido. Mesmo em seu colo, ela ainda era mais baixa que ele.
- Eu já disse o quanto você é gostosa? - Ele perguntou sussurrando no seu ouvindo. Aquilo era inegável até para ele - sua esposa era a mulher mais bonita de Nova York, dos Estados Unidos e talvez do mundo. Jane era uma mulher belíssima, pena que beleza não fosse tudo.
- Hoje não. - Ela respondeu rindo.
- Que lástima! Você é muito gostosa, minha esposa. E estava linda no nosso casamento. - Ela suspirou feliz e deitou a cabeça no ombro dele.
- Acho que nunca me senti tão feliz em toda a minha vida, você é tudo o que eu sempre quis. - Claro, pensou ele. Mulheres como Jane foram criadas para o casamento, provavelmente ela havia sonhado a vida inteira com o marido multimilionário que se casaria. Da mesma forma que ele sempre esperou por uma esposa doce e de família influente - era uma troca justa.
- Eu te entendo, querida. Você também é tudo que eu sempre desejei. - Doce, submissa e que fosse capaz de aguentar suas escapadas.
- Sabe, Anthony, estamos num clima pós casamento muito elogioso, mas o que acha de fazermos amor agora? Estamos em lua de mel. - Jane perguntou desinibida, era sua lua de mel, que ela tentasse ser menos inibida.
- Acho que está certíssima. - Respondeu sorrindo malicioso.
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A Esposa Troféu
Romance"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro possuidor de uma grande fortuna precisa de uma esposa" Jane Austen Para Anthony seu casamento com Jane só teria vantagens, nenhum amor envolvido. Bonita, educada e de boa família. A es...