O desaparecimento.

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P.O.V Marília:

*Quanto mais aquela menina falava, mais eu sentia raiva dela. Gustavo estava devastado, eu tentava fazer com que Maraisa não machucasse mais aquela vadia.*

- Você pode sim. E você vai. - Digo fria. - Por que iríamos acreditar em você? Logo em você? - Pergunto como se fosse óbvio.

Gustavo: Eu não quero saber de você. Eu tenho nojo de você Letícia. Eu deveria ter ouvido as minhas mães, e não a você. - Grita.

Letícia: Calma Gustavo, independente do que eu fiz, eu nunca te fiz mal. - Chora.

Gustavo: De você, eu só quero a minha filha, eu cansei de ser um otário.

Letícia: Não faz isso comigo. - Tenta se aproximar dele, mas o mesmo não deixa.

Gustavo: Você é uma vadia. Vou te dar uma semana para tirar suas coisas da minha casa. - Ele não deixou ela responder, saiu dali, e Maraisa foi atrás dele.

- Acabou para você Letícia. Ou você some, ou eu sumo com você. - Ameaço ela.

Letícia: Eu não tenho um pingo de medo de você. - Limpa as lágrimas. - Eu até tentei gostar de você e da Maraisa, mas não consegui, vocês não me descem, eu só não acabei com o relacionamento de vocês...

- Você não conseguiu acabar com o nosso relacionamento, e nem vai conseguir, porque eu e a Maraisa nos amamos muito para isso. A minha relação com a minha esposa, não é rasa como a sua, e a do João.

Letícia: Você vai se arrepender por tudo o que está me dizendo. Vai me pagar.

- Você é peixe pequeno garota, melhor não mexer comigo, e com a minha família. - Digo, e ela retruca.

Letícia: Por que, o que você vai fazer? Me sequestrar? Me bater? - Ri debochada.

- Diferente de você, trabalhei nesse mercado a anos, e eu não pensaria duas vezes antes de voltar, para acabar com a sua vida. - Sussurro em seu ouvido. Me afastei, e vi seu olhar de medo.

*Letícia era peixe pequeno, entrou em uma furada e não sabia o que fazer. E eu não iria ter dó de fazer o que tivesse que fazer, para proteger a minha família.*

Letícia: Vocês precisam de mim. O João vai acabar com todos vocês, todos. Ele vai matar vocês Marília, vocês precisam acreditar em mim.

- Você é muito contraditória, isso sim. Não vou cair no seu papinho de puta submissa. Conheço uma piranha de longe, e você ainda está nos escondendo algo. - Ela se calou, sai dali batendo a porta.

- Meu filho. - Vejo ele chorar, escorado na parede.

Gustavo: Mama. Me perdoa. - Chora em meu ombro.

- Tá tudo bem meu amor. Cadê a sua mãe? - Pergunto.

Gustavo: Eu não sei, ela saiu comigo, disse que iria comprar uma água, e sumiu. - Me olha.

- Sumiu? Como assim Gustavo? E só agora você me conta isso? - Me desespero.

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Será que vocês estão preparados para o que vai vir? A autora iria deixar vocês mais ansiosos, mas como sou boazinha, voltei logo. O que estão achando? Aproveitem porque essa história está acabando. Se forem muito bonzinhos, comentarem bastante, volto breve. Até logo meus leitores. ❤️

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