° 𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 79 °

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Bonnie

O cara soltou ela, que veio correndo pra perto de mim. Ela abraço minha cintura e eu continuei apontando a arma prós três, a Jéssica tava toda tremendo e não parava de chora coloquei a mão na cabeça dela escondendo o rosto dela no meu peito.

Jéssica: Deixa eles pra lá vamo, embora - neguei. Não sou burra, os quatro viram a minha cara e principalmente a da Jéssica, esse lugar é na beira da estrada mesmo pô, não tem câmera nem um aqui e o resto e só mato, a música tão alta dentro da lanchonete que eu duvido que escutaram alguma coisa, e ainda a arma tá com silenciador.

Bonnie: Volta pro carro - sussurrei pra ela que negou - Vai pra merda do carro Jéssica - peguei a chave no bolso da minha calça e coloquei no bolso do shorts dela - tu precisa ficar calma, pensa no nosso bebê.

Jéssica: Promete que não vai fazer nada? - concondei, mas eu tava mentindo de novo, esses quatro vão pro inferno e é Hoje - vem rápido.

Ela saiu de perto de mim e saiu correndo, olhei pra trás e vi o quarto deles vindo na nossa direção, ele passou pela Jéssica e nem olhou pra ela, viu a arma na minha mão e engoliu a seco.

Xxx: Deixa isso pra lá cara, pede desculpas pra ela e vamo embora mano - falou com o amigo.

Bonnie: Não vai ter porra de desculpa não, vocês mexeram com a minha mulher bando de filho da puta, e eu não aceito isso não, e eu tô no ódio por isso.

Xxx: Nos tá bêbado, só íamos brincar com vocês e ir embora - concondei.

Bonnie: Minha Vez de brincar então, pode ir andando até os fundos lá - eles foram - Tu machão, pega a garrafa de uísque que tá com teu amigo aí - apontou pro cara que tava com a Jéssica, e o loiro foi mancando reclamando de dor, ele pegou a garrafa e fico do lado do amigo.

Eu tava puta pô, com raiva e só queria os quatro morto e foda-se. Mexeram com a Jéssica, grávida porra se alguma coisa tivesse acontecido com ela quando aquele puxo ela e juro, que ia meter bala pra tudo que lado.

Bonnie: Joga no teus amigos essa porra todinha e depois joga o resto em tu - ele tremeu, mas fez.

Jéssica

Eu fiquei mais de trinta minutos sozinha dentro do carro, nervosa chorando sem parar. Em um momento nós duas estávamos muito bem curtindo a noite, e do nada esses macho nojento aparece pra estragar tudo, filhos da puta.

Eu tô morrendo de ódio, de tudo, deles, da Sabrina que não vem logo pra gente ir embora, das coisas que eles falaram. Como pode existir pessoas assim? Quem é o macho da relação? Isso é tão ridículo, eu já tinha passado por algumas situações assim com a Duda, mas nunca foi desse jeito com tanta agressividade, e Duda não ligava pra merda nem uma, ela numa ligava pra nada, já eu ficava chorando toda hora.

Levei um susto quando abriram a porta do carro do motorista. Era a Sabrina, ofegante e muda, ela não falava nada, só ligo o carro e saiu dali rápido, dirigindo feito doida.

Jéssica: É isso não vai falar nada? - ela bufo olhando pra estrada, a gente já tava no Rio, ou perto - Sabrina?

Bonnie: Não quero falar nada, tô estressada e vou acabar descontando em tu, então me deixa, amanhã a gente conversa - concondei, eu ia respeitar é óbvio. E pelo que eu conheço da Sabrina, ela com certeza fez uma merda que sinceramente, eu nem quero saber, meu estômago já embrulha só de pensar.

E foi assim o resto da viagem, nem uma das duas falava nada. Até que ela parou na frente da minha casa, desligo o carro e passou a mão no rosto.

Bonnie: tu tá bem? O bebê? - concordei, eu não senti nada graças a Deus, nenhuma cólica ou dor forte, eu também tava muito preocupado com isso mais não aconteceu nada.

Jéssica: Vamo entra, eu tô cansada - ela me olhou e nego com a cabeça.

Bonnie: Eu não posso ficar esqueceu? Nem entra nessa porra eu podia - mordi a boca nervosa, nunca que eu vou conseguir dormir depois dessa merda.

Jéssica: Eu não vou conseguir dormir sem você hoje, foda-se o que meu pai falou, vamo - sai do carro e abri o portão vi que ela ainda não tinha saído e fiquei ali. Cruzei os braços e fiquei olhando pra ela dentro do carro, ela me olhou e revirou os olhos, tava puta e eu sei que ela quer ir beber ou fumar um cigarro, mais eu vou mudar isso. Quero que a Sabrina se sinta segura comigo igual eu me sinto com ela.

Ela saiu do carro, eu peguei a mão dela e a gente subiu a escadas e logo entramos em casa. Eu não tava com cabeça pra pegar minhas coisas no carro, deixei tudo pra manhã.

Levei ela pro quarto e começamos a tirar a roupa, entrei no banheiro louca pra tomar um banho quente e cair na cama, ela veio atrás. Abracei a cintura dela e ela meu pescoço.

Bonnie: Eu matei os quatro - senti meu corpo arrepiar e abracei ela mais forte. Eu odiava escutar isso, eu sei que eu e a Sabrina somos muito diferentes, apesar de ter odiado o que eu escutei hoje, nunca ia ter a coragem de machucar nem uma deles, mais a Sabrina não, ela faz, ela matou eles porque quis, e eu não me sinto nem um pouco confortável com esse lado dela.

Jéssica: Eu entendo seu lado, não vou te amar menos por isso.

Bonnie: Teu pai tava certo, tu merece pessoa melhor que eu - me afastei e olhei pra ela, não - relaxa, eu sou uma filha da puta não consigo te deixar pra outra pessoa.

Jéssica: Para de dizer que meu pai tá certo, ela não sabe de nada - ela riu me beijando. Tomamos um banho e fomos pra cama, deitei pelada mesmo e ela só coloco uma cueca, me abraçou colocando a perna em cima de mim e eu dormi.

Ehh. Fico meio 💩

Somando - 𝕴𝖓𝖙𝖊𝖗𝖘𝖊𝖝𝖚𝖆𝖑/𝕷𝖊𝖘𝖇𝖎𝖈𝖆Where stories live. Discover now