Capítulo 15

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Boa leitura
erros me avisem

Noah Urrea

  Depois que Zoe e Lamar saíram, eu fui olhar minha Nina; ela estava dormindo bem tranqüila. Tomei banho e, em seguida, fui direto para o quarto da minha Sina. Pretendia passar a noite com ela, faria amor e esqueceria todos os problemas em seus braços.

  A porta se encontrava trancada, bati e ninguém respondeu, será que ela tinha dormido? Ou estava chateada ao ter me visto com Zoe em meus braços?

  Eu bati novamente e mais uma vez nenhum barulho; eu poderia pegara chave da porta e entrar, pois eu tinha cópias de todas as portas desta casa,mas não faria isso.

  Se ela resolveu não me querer, problema dela. Eu não me importava.Dei de ombros.

  Ia subir as escadas, mas mudei de idéia e fui para o escritório. O cheiro dela ainda estava ali e sua calcinha rasgada também; apeguei levando até meu nariz; o cheiro tomou meus sentidos.

  Eu me sentiaum pervertido, mas era esse efeito que Sina tinha sobre mim.

  Eu a queria com muita força e de todas as formas possíveis. Minha corrente sanguínea clamava por ela, meus pensamentos eram tomados poraquela mulher linda, simples e de sorriso fácil.

— Droga!

Joguei a cadeira no chão e deixei aquele lugar, que agora representava tudo que eu não podia ter naquele momento.

O seu sabor, seus gritos ao gozar na minha boca, o cheiro de sua pele,sua mão em meus cabelos, e aquela boca deliciosa na minha.

— Droga!

  Rolei na cama, mas não conseguia dormir. Vesti uma malha e fui correr na esteira, precisava gastar as minhas energias ou derrubaria a porta dela e tomaria o que era meu.

— Porra Sina! La mia fiamma!

Ela foi fria comigo; realmente estava zangada, e tudo por culpa da porra da Zoe e sua mania de me tocar.

Eu precisava me livrar daquela mulher o quanto antes.
Devia muito a ela, mas essa insistência em ficar dando em cima de mim era irritante.

Agora a Kiara estava chateada e triste comigo.

Seu olhar era cortantede tão triste. Droga de vida! Eu tinha que tomar uma atitude.

— Café — falei, sentando-me à mesa da cozinha onde Jena e outra funcionária se encontravam fazendo alguma coisa, que cheirava bem.

— A garrafa esta na sua frente — respondeu Jena, ao se virar para mim. — Xícara no armário.

— Sabe que essa casa é minha e, eu que pago seu salário, não é? —lembrei, azedo.Ela deu de ombros e nem se importou, a moça ao lado dela nem disse nada, e bem tranquila deixou a cozinha.

— Está com uma cara horrível — falou, depois que coloquei café naxícara, que eu mesmo peguei. — Não conseguiu dormir?

Expliquei sobre a tentativa de incêndio na empresa, mas deixei defora a parte de Sina estar zangada comigo.

— Humm. Sempre tem confusão por onde Zoe passa —resmungou.

— Não creio que foi ela. É sua sobrinha. — apaziguei.

— Sobrinha do meu falecido marido, que Deus o tenha. Aquela lá é uma cobra, tenha cuidado No, pois essa menina quer você e tem maldade no coração.

Disse batendo na bancada da pia, chateada.

— Ela sempre desejou tudo o que era dos outros, não consegue ter amigos. Maldita hora que pedi esse trabalho para ela, pois eu vi no dia em que colocou os olhos em você, que ela te quis, te desejou; e depois disso tudo de ruim começou a acontecer.

Salva-me ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ ⁿᵒᵃʳᵗOnde as histórias ganham vida. Descobre agora