Tinder

Slaps

O rapaz  de cabelos lambidos era um pervertido descarado e sem causas, percebi trocando dez minutos de conversa com ele. Hidan me contou que gostava de sexo selvagem e violento, tipo de amarrar, algemar, vendar, estapear e etc. Eu ainda desconhecia esse tipo de prática, mas fiquei interessada, já que provava coisas novas diariamente. Aliás, adorei a sinceridade dele. Seria muito bom se todos viessem com avisos pregados. “Oi, sou o Sasori e meu pau é quase negativo”. “Oi, eu sou o Naruto e vou ter intimidade com você porque fodemos”. “Oi, meu nome é Sasuke e eu sou um puta cuzão."

Seria ótimo. Mas infelizmente ninguém avisa nada, e eu só me fodo quando descubro.

Conversei com Hidan sobre as coisas bizarras que ele gostava de fazer, mas não chegamos a combinar nada concreto. Ele disse que me ligaria quando tivesse tempo, aí a gente faria algum plano.

Como a segunda chata que era, eu terminei de arrumar a prateleira dos xaropes e me sentei, suspirando em cansaço. Com a cabeça longe dali, fiquei pensando em Sasuke me chupando e se masturbando ao mesmo tempo. Na forma que ele mexia os lábios e língua em mim , me fazendo rebolar na boca dele enquanto ele estava apertando seu pau, sem controlar o tesão que estava sentindo pelo que estávamos fazendo, olhando diretamente para o meio das minhas pernas. Senti meus mamilos encolherem dentro do sutiã e mordi os lábios, em resposta aos meus pensamentos indecentes.

Cruzei as pernas, pressionando as coxas pra tentar aliviar a ardência estranha e gostosa que sentia entre elas toda vez que me lembrava dele. Ainda não tínhamos sequer transado e ele já estava acabando comigo.

Sem pensar duas vezes, peguei no meu celular e fui pro banheiro. Minha colega olhou pra mim, sem muito interesse, e agradeci por isso. Se descobrisse que eu era uma puta safada, ficaria chocada. Tenten era uma daquelas vagabundas metidas a santa que gostam de julgar. Bem comum por aqui.

Fechei a porta do banheiro com cuidado, puxei o vestido até na cintura, abaixei minha calcinha até aos calcanhares e me agachei, de cócoras, pernas abertas e meu clitóris pulsando. Estava sentindo choques pelas pernas só de pensar nele.

Fechei a tampa da privada e coloquei meu celular por cima. Com uma mão passeando pelos lábios da buceta, usei a outra pra procurar Sasuke na minha lista de contatos e, sem nem ter hesitado como eu faria normalmente, coloquei pra chamar no viva-voz, mas com o volume baixo. O tesão estava me deixando louca e anestesiada.

Chamou uma, duas, três, quatro vezes e ele atendeu a meio da quinta. A chamada correu por quatro exatos segundos, até que ele decidiu falar primeiro. Já estava metendo os dedos dentro de mim, completamente molhada.

– Diga alguma coisa.

Eu suspirei e senti uma contração assim que escutei a voz dele. Grave, um tanto ríspida e dominante, com presença, absolutamente inconfundível.

– Sasuke… – gemi baixinho, quase sussurrando. Abaixei minha cabeça pra apoiar no braço que estava na tampa da privada, comecei a mover minha cintura contra meus dedos, enfiando sem pausas empurrando-os pra dentro sentindo minha própria quentura. Escorreguei os dedos melados pra o meu clitóris e comecei a esfregar depressa.  

Eu estava tão molhada e pervertida que senti logo que não demoraria a gozar. A ansiedade de terminar logo sem fazer minha colega estranhar minha demora estava lá, correndo nas veias junto com os choques que meu dedos estavam me causando.

Sasuke continuou calado do outro lado da linha. Escutei ele soltar aquela típica risada pelas narinas e depois sua respiração. Eu estava suspirando forte, gemendo o mais baixo que conseguia, só pra ele escutar.

Coloquei os joelhos no chão e separei as pernas, me inclinando pra continuar apoiada e enfiando os dedos, agora mais empinada e aberta. Estava muito bom. Por alguma razão, escutar ele do outro lado, mesmo que em silêncio, estava me deixando mais acelerada. Eu queria gozar pra que ele escutasse e entendesse o estrago que estava fazendo e finalmente decidisse me chamar e me comer de uma vez. Porra, como eu queria.