Stand by me

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Adora chegou do trabalho contente, colocou as botas na lateral da batente da porta, jogou as chaves no balcão da cozinha e correu para tomar um copo de água, respirou fundo recuperando o fôlego, depois de um longo dia de trabalho finalmente estava em casa. Chamou por Catra e não obteve resposta, procurou por ela nos outros quartos e ela não estava lá, imaginando que ela poderia estar no apartamento de Mara, resolveu tomar uma ducha, memórias da noite interior invadiram sua mente, e um intenso arrepio lhe passou pelo corpo, teve que se controlar vetando esse tipo de pensamento, mas era difícil quando se tem alguém como Catra, quando se está amando esse alguém, sorriu balançando a cabeça, estava amando. Desligou o chuveiro e trocou de roupa, deixou as roupinhas da saidinha do hospital da May em cima da cama, era a única coisa que estava faltando para a sua bebê, esperava que Catra gostasse.

Seus pensamentos foram cortados pelo miado de Melog, subindo na cama e a chamando, o gato miava forte e rápido, subindo e descendo da cama, tentou passar a mão nele, mas ele não deixou, estranhou o comportamento do felino e atribuiu isso a fome, levantou indo o alimentar, assim feito, dirigiu-se até o apartamento vizinho, bateu na porta sorridente, louca de saudades de sua Catra, Hope a atendeu.

– Boa noite Adora, entre... – a mais alta a recebeu cordialmente, como sempre.

– Oi, como vai? – respondeu perguntando.

– Estamos bem, Mara está terminando de trocar a Sofi, aceita alguma coisa? – Hope perguntou sempre educada.

– Não, obrigada! – sorriu – Só vim mesmo chamar a Catra, sei que ela passa o dia inteiro aqui agora depois que a Sofi nasceu, sinto muito se ela estiver sendo invasiva demais, posso conversar com ela sobre isso.

– A Catra não atrapalha, na verdade ela faz muito bem pra Mara – a mais alta se sentou no sofá e fez sinal para a loira a acompanhá-lá – Mara não tem amigas aqui, ela tinha receio de se sentir sozinha ainda mais depois do nascimento da Sofi, porém Catra faz questão de mantê-la por porte e isso é bom, para as duas... – Adora concordou – Mas Catra não está aqui agora, na verdade já faz tempo que ela saiu.

Adora franziu o cenho, será que Catra saiu para outro lugar?

– Amor você não sabe o que... ah, oi Adora! – Mara apareceu sorridente embalando um bebê no colo, Adora levantou para cumprimentá-la – Olha filha, temos visita! – foi para perto da loira com a neném a entregando em seus braços.

Adora a recebeu de braços abertos dizendo como ela estava lindinha com aquela roupinha. Conversaram um pouco sobre a bebê e como ela havia crescido, as três sorrindo encantadas com ela, Adora a aninhava em seus braços e quase babava pela beleza da menina. Mara gostava dessa sensação de que sua filha foi bem aceita e recebida, Sofi só tinha amor ao redor dela, suspirou cansada, mas feliz, olhou para esposa e sabia que ela compartilhava da mesma felicidade. Depois de um tempo Hope explicou que Adora veio atrás de Catra.

– Catra saiu faz tempo! – Mara respondeu confusa. Será que o que ela falou fez a gata desistir de tudo? – Vou ligar pra ela.

A morena saiu pegando o celular e fazendo tentativas vãs de se comunicar com a felina, deixando todas na sala preocupadas. Adora entregou Sofia para Hope, já estranhando aquele sumiço repentino e sacando o celular do bolso também. Andando de um lado para o outro ligando e mandando mensagens para Catra e não obtendo resposta nenhuma.

– Ela deve ter saído pra comprar alguma coisa! – Mara respondeu tentando tranquilizar a loira.

– Catra não está mais aguentando as escadas! Geralmente ela me obriga a descer por ela – a loira confessou.

– É a cara dela fazer isso – Hoper disse.

– Veja se ela não deixou o celular em casa, às vezes ela desceu rapidinho e já volta – Mara disse afagando os ombros da outra – Tenho certeza que não é nada.

ACCIDENTAL (G!P) (CATRADORA)Where stories live. Discover now