Parte 18 No escritório

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Um lindo fim de tarde se inicia; e dentro do escritório da bela quanto imponente edificação central da fazenda Rubi; está a proprietária do lugar Maria Flores, aguardando uma visita ansiosamente.

Três batidas suaves são dadas na porta do escritório assustando a mulher; que em seguida diz:

- Entre!

Uma das governantas aparece avisado que a visita já está presente.

- Ótimo, mande ele vir até aqui.

- Sim senhora.

Poucos minutos depois batem novamente na porta. Já sabendo quem é, Maria Flores se levanta de uma cadeira junto a uma mesa arrumando o amassado do vestido. Suando frio, ela pede para a pessoa entrar.

- Com licença Senhorita Flores.

- Pode se acomodar doutor Demétrio.

O delegado retira seu chapéu o coloca sobre uma poltrona  sentando depois; na cadeira oposta a mesa onde a viúva já está.

-Bem... Aqui estou como havia prometido. Ao por do sol.

- É.. Percebi. Noé sempre o exaltava quando o assunto estava ligado ao comprometimento.

- Ele era um grande homem!

Maria Flores apenas concorda com um gesto de cabeça, imaginando como Noé era tão bom com estranhos e indiferente quanto agressivo com ela e o filho.

- Dona Flores... Dona Flores... Tudo bem com a Senhora? Se quiser posso voltar amanhã!

Piscando os olhos de forma rápida, forte e depois passando as mãos no rosto, a viúva se levanta rapidamente da cadeira falando, meia que assustada:

- Não!!! Já que veio... Agora vamos colocar em pauta o caso. Pode começar seu "interrogatório."

Respirando fundo e longamente Demétrio pergunta:

- Foi a senhora quem assassinou Isac e Maria Madalena!?

- Claro que não! Por que a desconfiança!? E... em vez de vir me acusado assim... Me diga... como meu filho encontrou os corpos?!

- A senhora não sabe? Que estranho... Né!!!

- Ousa bem delegado! Não me venha com essa sua ironia ridícula. Você sabe muito bem que; quem levou o casal prado assim como o garoto Petrucio... Foram aqueles homens de preto que vieram invadir minha fazenda, para saber sobre aquele maldito fenômeno no galpão abandonado. Acho que não a necessidade de repetir essa historia toda... certo?

- Veja bem dona Flores... É muito difícil de acreditar que a senhora não está envolvida na morte do casal Prado. Ainda mais que... Eu descobri que a vossa pessoa quanto o finado deram um dinheiro alto para que os dois manterem a boca fechada a respeito do acontecido misterioso, na sua fazenda.

Nervosa, Maria Flores anda de um lado para o outro. Depois fala em tom de ameaça ao delegado.

- Realmente eu e meu finado marido demos um agrado ao Isac. Assim como ajudamos você doutor; a prejudicar muita gente para auxilia-lo em suas ilegalidades. Por isso... Antes do senhor vir me acusado de um crime que "nós" sabemos quem provavelmente foi! Os tais "bruxos de terno." Sejamos francos Demétrio... O senhor sabe sobre os podres da minha família e com isso quer me desmoralizar para se apossar de meus bens... Então!!! Vamos deixar tudo como está. Não quero ir para cadeira junto com o senhor!

Agora é a vez do autoridade policial se levantar enquanto Maria Flores se senta.

- O que a senhora quer saber? - Funga o delegado.

- Apenas sobre meu filho!

- E enquanto aos corpos?

- Providencie um fato.

Em uma situação desconfortável por circunstâncias ilícitas acobertas pela esposa de seu finado comparsa , Demétrio se vê sem escolha para começar a falar como encontrou Enoch e onde ele achou os corpos.

Enoch, na luz da deslocaçãoNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ