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EDDIE MUNSON REALMENTE ACHOU QUE IRIA CONSEGUIR se formar da última vez, mas as coisas simplesmente aconteceram como sempre nos últimos 2 anos: ele reprovou. Por causa de uma matéria, que ele não conseguiu passar raspando como as outras, era obrigado a ficar naquela pocilga por mais um ano letivo inteiro e isso o deixava irritado.
Por um lado estava preso mais uma vez sendo a grande aberração do Colégio Hawkins, mas por outro passaria mais um ano ao lado de seus verdadeiros amigos no seu clube de RPG. O desastre de repetir de ano de novo era até suportável por causa do Hellfire Club, e esse era o único motivo de ele ter energias para enfrentar o último ano pela terceira vez. Conseguiu até disposição criativa para começar a planejar uma campanha sádica, "O Culto de Vecna", onde jogaria toda a sua frustração e proporcionaria um ano divertido para si e os amigos.
O rapaz não queria, de maneira nenhuma, passar por mais aulas de matemática por mais um ano para não entender absolutamente nada, afinal foi por causa dessa matéria que ele estava ali de novo. Eddie já foi muito bom em matemática, quando eram apenas adição, subtração, divisão e multiplicação. No momento em que letras invadiram o lugar dos números, sua cabeça se recusou a acompanhar. E descobrir que teria aulas com a Srta. O'Donnells em seu primeiro dia de aulas não foi nada divertido.
Não queria passar por tudo aquilo de novo, o bullying, as brigas, os olhares de desaprovação, não precisava disso. Estava tão cansado de tudo que prometeu para si mesmo que aquele ano seria diferente, 86 seria o ano que faria de tudo para se formar e largar aquele inferno de uma vez por todas. Por esse motivo tentou passar a manhã do primeiro dia anotando a matéria que lhe era passada, mas isso não era nada fácil para a mente fértil que possuía.
Quando a hora da aula com a Srta. O'Donnells chegou, sentiu todas as energias abandonarem seu corpo. Lembrou-se como odiava aquela porcaria de matéria e como era completamente horroroso em tentar aprendê-la. Apenas sentou no fundo, como sempre fazia, e desabou sobre a carteira, esperando acabar.
