Talvez, você seja o alguém certo

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P.O.V. Helena.

9:35 da manhã

Depois da conversa com o Lucas, eu me senti melhor mesmo ouvindo ele falar sobre a Luiza, até porque, ouvir sua voz perto de mim já era tudo o que eu queria. Eu odeio admitir isso, é injusto com o Henrique.

- Terminou de gravar? - Bia aparece na sala.

- Aham, já estou até editando. Vem cá. - A chamo, então ela senta no sofá ao meu lado.

... - Posso? - Ela pede o computador que eu tinha no colo.

- Pega. - lhe entrego.

Ela começa a analisar algumas partes do vídeo. - Acho que... - Ela começa a ajustar a edição que eu estava fazendo. - Assim fica melhor. - ela despausa o video e me mostra como ficou com os seus ajustes.

...

- Bia?! Desde quando você sabe mexer tão bem nesses aplicativos de edição?!

- Eu vejo você editando videos a 4 anos.

- E ainda por cima, você fez rápido!

- Mas "cê" gostou?

- Claro! Ficou bem melhor. - Penso um pouco. - Quer saber, você vai editar pra mim!

- Eu? - Ela gargalha. - Eu não vou conseguir editar como você edita.

- Claro que vai, Bianca! Só a abertura do vídeo tá um maximo! Imagine o vídeo inteiro. Além de que o dinheiro que você juntou para você mesma já está acabando.

- É legal a forma como você joga na cara que é só você que paga as suas contas e as contas da casa.

- Se isso não for um problema para mim, está ótimo. Mas voltando, você edita para mim, eu te pago e assim a gente divide as contas!

- Mas vai a unica diferença vai ser que você vai me pagar. Mais nada.

- E eu vou ter mais tempo para gravar mais videos, estudar e você vai ter uma ocupação. Além de que um vídeo com uma boa edição atrai mais publico.

- Tá, pode ser. - Ela diz e eu comemoro.

A campainha toca. - Pode deixar que eu atendo. - Digo e levanto do sofá. Abro a porta e vejo o Henrique.

- Veio me estressar mais uma vez?

- Não, eu vim conversar com você. - Ele diz e entra no apartamento. Senta no sofá. Naquela altura a Bia já tinha ido para o quarto.

- Fala. - Eu sento no sofá.

- Acho que a gente deveria esquecer essa história que você chama de machismo e fazer as pazes de uma vez. - Ele disse e mais uma vez, me provocando.

Suspiro. - Tá, eu também acho, mas você tem que conttolar um pouquinho do ciumes, tá legal?

- Tá, Helena.

- E mais uma coisa: por favor, esquece essa ideia de ir na casa do Chris só pra mostrar pra brigar com ele. Não vai ser nada legal, nem para mim, nem para você, nem para a namorada dele e muito menos para ele.

- Certo, eu vou esquecer isso. Eu só quero ficar com você. - Ele diz de uma forma fofa.

- Ficou legal de uma hora para outra é?

Ele me olha e ri. - Como se você se incomodasse.

- Tá, eu não me incomodo tanto assim. - Digo e ele se aproxima mais ainda, então quando eu percebo, meus labios já estavam colados nos deles.

Eu senti falta disso, o que me deixava mais confusa ainda. Mas ao mesmo tempo, eu sabia que ainda gostava do Lucas. Não é possivel gostar de duas pessoas ao mesmo tempo, é?

O melhor era esquecer o Lucas, ele já não fazia mais tanta falta. Ter o Henrique comigo já era perfeito.

Ele para o beijo e me olha de uma forma estranha, triste.

- Você gosta de mim como seu namorado?

- Ãn? Claro Henrique! Eu gosto de você, como um namorado. De verdade.

Ele sorri coloca atrás da minha orelha uma mecha de cabelo que estava em meu rosto. Ele coloca sua mão direita na parte de trás do meu pescoço e me puxa para perto, então me beija novamente.

Eu realmente gostava do Henrique como um namordado, dirente de 1 mês atrás.

A sensação de estar tão proxima dele era muito boa, eu estava me apaixonado novamente.

"Talvez, ele seja o alguém certo" Isso era tudo o que eu pensava, e acredite, eu queria.

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