103.

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FABIANA.

Yara: Pensei que vocês tinham ido de ralo e deixado a festa rolando. – disse assim que a gente se aproximou deles e pegou o PH do meu colo – Vem com a madrinha, amor.

Fabiana: Murilo se arrumando parece uma noiva. – revirei os olhos.

MK: E nunca erro, porque tô sempre lindo e gostoso, delícia. – disse todo convencido.

Karina: Essa tua autoestima tinha que ser vendida em farmácia, sério mesmo. – disse chegando por trás dele – Tudo bom, compadre? Tu vai ganhar dinheiro em Fabiana. – me abraçou de lado.

Jaqueline: Uma coisa eu tenho que concordar com esse idiota, todo Falconi é lindo e gostoso, fala sério. – disse dando apoio ao irmão e eu ri.

MK: Pode falar que é verdade, preta. Agora você já é uma. – disse me puxando pra perto dele.

Fabiana: O sangue dos Carvalho tem as suas relíquias. – sorri vitoriosa.

Karina: Eu não tenho Carvalho no meu sobrenome, mas tenho o sangue então tá de bom tamanho. – Karina se sentou – Da licença aqui que eu sou prioridade.

Fabiana: E aí Marreta, tranquilo? – apertei a mão dele.

Marreta: Tudo dois, porra. – deu um tapinha na minha cabeça – Cadê o aniversariante? – disse olhando pros lados com um presente nas mãos.

Fabiana: Serve aquele dali no colo da Diana no meio daquela mulherada toda? – apontei pra Diana.

Ela estava com o Matheus de um lado e a Luara do outro na mesa onde estavam as seis Marias.

As irmãs da minha vó todas se chamavam Maria: Maria de Fátima, Maria Cristina, Maria Ângela, Maria Rosa, Maria Preta e Maria Zélia, a linda e poderosa minha avó.

E pasmem, só quem mora na zona sul é a Ângela. O resto é tudo rata de favela, nunca vi dessa forma.

Inclusive, minha avó estava babando no Murilo. A essa altura minha avó amava mais a ele do que a mim, pode isso produção?

Fabiana: Um preto feio desse. – apontei pro Murilo brincando.

Rosa: Ele é feio onde, Fabiana? Eu queria um feio desse nos meus tempos. – disse de um jeito engraçado e eu ri.

Fátima: Se tu não quiser Bibi, a gente quer. – piscou pra mim.

MK: Se o meu casamento com essa mandada não der certo, eu trago vocês pra minha mansão e caso com todas. – elas gritaram comemorando – Até a senhora, vó!

Zélia: Me respeita, moleque safado. O único homem da minha vida foi o Roberto e tá ótimo. – disse sorridente – Eu agora posso morrer feliz! Minha Fabiana tá casada e eu vi você no altar, seu preto safado. – sorriu – Meus bisnetinhos tão chegando, a maioria já nasceu e a vida me deu até mais um. – pegou na minha mão – Agradeço todos os dias.

Fabiana: Negócio é esse de morrer, vó? Vai morrer não, já viu os meus chegarem, os da Diana, mas tem a da Karina e das outras também. Até da Heloísa e da Vívian. – toquei no nome delas pra minha avó se sentir melhor.

DO JEITO QUE A VIDA QUER.Where stories live. Discover now