Pathology

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Oi gente! Como estão ?
Infelizmente, hoje será um capítulo mais curtinho, mas em breve, prometo a volta dos capítulos maiores!
Por enquanto, alguns leves mimos de sexta feira!
E sim, neste capítulo teremos um pequeno ponto de vista do nosso querido Tim!
Espero que gostem, que se cuidem e deposito um beijo no coração de todos. 💚


Bobby Montana pov

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Bobby Montana pov.

- E você beijou ele ? — pergunta pela milésima vez.
- Ele me beijou. — explico de novo enquanto puxamos o ar e continuamos nossa corrida.
- Wow, mas você estava saindo com o irmão dele...
- O irmão que me dispensou no meu aniversário. — explico. – Nem me dispensou, ele nem ao menos apareceu para me dispensar.
- E por isso estamos correndo às seis da manhã de uma segunda de treino ? — pergunta Wally e eu sorrio.
- Isso. — sorrio. – E porque te prometi bolinhos depois.
- Eu realmente me vendi por pouco. – dá de ombros. — Mas e agora ?
- Agora o que ? — pergunto confusa.
- Você e Tim...?
- Não existe. — bufo. – Ele me deu um bolo.
- E você tão indefesa...caiu nos lábios do irmão dele. — Wally começa a rir alto e sinto meu rosto esquentar.
- Damian me beijou e praticamente fugiu de mim.
- Isso que dá querer irmãos problemáticos. — acusa Wally. – Pelo menos você teve um dia pacífico ontem.
- Você é tendencioso. — cerro os olhos rindo. – Eu e você literalmente só assistimos filmes e comemos porcarias ontem.
- Eu sou prático, gata. — manda uma piscadinha.
- Vamos voltar a correr, bobão. — empurro seu ombro e voltamos a nos concentrar em nosso caminho pelo parque de Gotham.
Wally e eu apostamos uma corrida ao voltarmos do parque, sendo nossa aposta do início da universidade até o campo de futebol, onde nosso treino se iniciaria pouco tempo mais tarde. Wally, obviamente venceu de lavada, mas ainda sim, era bom ter sua companhia pela manhã.
Nos trocamos nos vestiários e descemos as arquibancadas, começando nosso aquecimento.
Com as lesões dos últimos dias, ainda podia sentir meu ombro se opor aos meus lances, mas ainda sim, cumprindo meu jogo ideal. Em parte, graças a Damian.
Merda, Bobby, esqueça Damian.
Honestamente, melhor esquecer garotos, eles não dão chuteiras novas ou bolsas para a liga profissional.
Fiz o meu melhor para me concentrar em meu treino e por fim, encaro meus colegas deixando o campo, restando apenas a mim no vasto campo. Eu tinha muito o que treinar, e bastante das frustrações acumuladas a deixar fluírem, nada melhor do que estourar um corpo para curar um coração.

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Damian Wayne pov.

- Vocês vão mesmo passar a missão toda assim ? — pergunta Dick nos encarando enquanto pilotava o jato.
- Não existe um "assim". — responde Tim fazendo aspas com os dedos. – Esse é o irmão idiota que rouba as garotas dos outros!
- Vocês não namoram. — resmungo tentando não ter meu jogo de cartas por celular ser interrompido pelo drama de Tim.
- Não acredito que me fizeram sair de casa para lidar com essa merda. — resmunga Jason. – As garotas vão se unir para beber chá e reclamarem dos encontros ?. — perguntou irônico.
- Não existe chá já que Damian roubou meus bolinhos. — murmura Tim.
- Não estou acreditando que está associando Bobby a bolinhos. — reviro os olhos organizando meu jogo. – Você deu um bolo nela, não eu.
- Mas você não ficou exatamente triste por isso, não é ? — soou acusatório. – A pior parte foi ver o sorriso idiota que ele carregava depois de sair so quarto dela.
- Espera, você fica monitorando as câmeras do corredor do dormitório dela ? — pergunta Dick.
- Foi uma exceção, eu queria saber como me desculpar. — justifica. – Mas então vejo Damian saindo com um grande sorriso, e esse cara nem sorri!
- Foi apenas um beijo, Tim. — resmungo.
- Ela nem atende minhas ligações mais, Damian.
- Ui, rejeitado...— provoca Jason. – Tim Drake desbancado pelo caçula dessa maravilhosa família!
- Cala a boca, Jason. — bufa Tim.
- Você definitivamente não está ajudando. — diz Dick para Jason que dá de ombros descontraidamente com o sorriso irritante em seu rosto.
A grande verdade sobre essa discussão, é que eu não me importava com ela, nem um pouco. Eu não faria de Bobby um pedaço de carne a ser disputado. Ela estaria e faria o que achasse melhor com quem ela quisesse. Ela era legal, eu quis beija-lá mas foi apenas isso, nada com o que gerar uma grande discussão.
- Tente reconquista-lá. — sugiro distraidamente e sinto todos os olhares queimarem em mim. – O que foi ?
- Você voltou a tomar aqueles chás culturais e está chapado ? — pergunta-me Jason. – Está literalmente dizendo para Tim que ele tem sinal verde.
- Não estou chapado. — respondo concentrado em posicionar as cartas de copas em meu baralho. – Só estou dizendo que talvez você tenha uma chance.
- Por que está dizendo isso ? — pergunta Tim desconfiado.
- Porque você foi um idiota. — respondo simples. – E pode reconquista-lá.
- Acho que essa missão não fez bem a ele...— diz Jason.
- Estou bem. — digo a eles. – Só não estou em um clima de me apaixonar por uma universitária.
- Sinceramente ela é uma das garotas mais bonitas de Gotham. — comenta Dick e os outros dois acenam positivamente. – Ela é desagradável ?
- Frank a adora. — responde Jason. – Diz que é gentil e uma boa garota.
- Então não estamos te entendendo, Damian.
Era uma conta simples.
Eu não era capaz de sentir emoções, principalmente as irracionais como amor ou comoção. Na noite do aniversário de Bobby, me ocorreu apenas um flash empático, que desencadeou um pouco de curiosidade e apenas isso.
Eu já tinha me programado para não ter expectativas sobre relacionamentos durante minha vida. Relacionamentos eram apenas formas de subjugação irracional e desastrosa. Eu jamais ia querer isso para mim.
E Tim, apesar de sua constante má sorte em relacionamentos, era alguém que esperava estabelecer sua vida e ter alguém.
Ele daria um jeito grandioso de reconquistar Bobby, ela voltaria para ele e algum tempo, eu também solucionaria meu tesão acumulado.
Por fim, todos felizes e sem dramas demais em nossas próprias vidas.
- JÁ SEI! — exclama Tim, interrompendo o silêncio acusatório dos membros da nave. – Podem me deixar na universidade de Gotham ?
- Agora ? — pergunta Dick. – Ficamos a noite toda apaziguando aldeões antes escravizados...você não gostaria de dormir um pouco ?
- Tenho algo grande em mente. — diz ele e eu reviro meus olhos, colocando meus fones e voltando a me concentrar apenas em meu jogo de cartas.
Drama demais para mim.

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