Capítulo 28

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Pov.Any Gabrielly

Acordei com o Josh me chamando

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Acordei com o Josh me chamando.

Abri meus olhos e ele segurava uma bandeja com Nutella, pão, queijo, presente, suco, sucrilhos e frutas.

— Bom dia! — disse ele. — Trouxe para tu.

Isso tudo é para se redimir?

— Valeu! — falei seca pegando a bandeja.

— Eu vou para a escola. Você vai ficar aqui me esperando? — enfiei um pão inteiro na boca para fugir do assunto. — Qual é Any?

Mastiguei, engoli e respondi.

— Que merda foi aquela ontem? Do que a sua família estava falando?

Perguntei e ele mudou de expressão.

— Por favor, esquece aquilo de ontem.

— Como eu vou querer? Você quase matou o Noah. Nem parecia você.

— Any apaga isso da mente.

— EU TENTEI MAIS NÃO DÁ! — falei quase fritando.

Ele respirou fundo e se levantou e começou a andar pra lá e pra cá.

— Eu tinha 16 anos e saí para vender com o meu pai. Ele me deu uma arma e eu me descontrolei.

Ele falou de costa para mim.

— Começei a atirar no pessoal, mas não matá-las. Mas um dia o filha da puta me irrritaou mais que os outros e eu atirei na cabeça dele.

Engoli em seco.

— O bairro todo veio atrás de mim, inclusive a polícia. Até hoje as pessoas olham para mim e para o Noah de outra forma, com medo, ódio.

Ele continuo.

— Meu pai deu a palavra dele de que isso não irá acontecer de novo, a gente não irá machucar ninguém de "casa", nas redondezas... Por isso a polícia soltou ele, porque ele se acontecesse de novo ele se entregaria ou morreria.

Respirou fundo.

— Se ele não tivesse feito isso, eles iriam me matar. Eu lembro que geral estava com faca, pedaço de pau... Eu fiquei com medo.

— Josh... — tentei falar alguma coisa, nada saiu.

— Eu me me isolei do mundo porque achei que poderia ficar ainda mais irritado. Aí encontrei Sofya. Única mina que não me irritava, porque ela não me irritava e não cobrava nada...  — engoli em seco. — E agora tu... Me trás uma paz. Eu fiquei mal quando te vi daquele jeito.

Levantei da cama e o abraçei por trás.

— Tô com tu gato. — falei e ele sorriu.

— Desculpa.

— Não é para mim que você tem que pedir desculpas. — falei.

Oi, tudo bem

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Oi, tudo bem

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Beijin, até sexta.

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