Antes de mais nada, quero agradecer os tantos comentários que aparecem a cada atualização, cada um é muito motivador e eu simplesmente amo ler eles. Essa história foi muito divertida de ler quando foi postada e estar adaptando ela e vendo as reações de vocês é tudo de bom kkkkkk
Segundo, pra esse capítulo eu peço mente aberta para todos, por favor! Até porque, algumas pessoas têm suas fantasias peculiares 😉🤭
Boa leitura a todos!!!
A tarde já ia embora quando eles resolveram levar o churrasco para o apartamento de Camila. Quer dizer, o churrasco não. Um café. Como havia prometido, a mãe de Alice havia dado o seu melhor para preparar uma mesa de pães e bolos e coroar aquele domingo da melhor maneira possível.
Depois de toda a comilança do almoço, só um bom café preto para ajudar na digestão. E, sério, Sheilla precisaria de dias e dias em cima de uma esteira para conseguir perder aquilo que ganhara no restaurante de Camila. O tempero dela e de seu cozinheiro, o Caio, era simplesmente maravilhoso. Ela trocaria fácil fácil aquelas massas italianas e saladas francesas que costumava comer em suas andanças, pela feijoada e a carne na brasa de Caio e de Gabriela.
É, porque ela se mostrara uma churrasqueira de primeira. Aliás, mais de uma vez, Sheilla se levantara para ir até ela com a desculpa de que ia pegar carne e acabava era agarrando a responsável pelo churrasco. Não a julguem: ela disse que ia atrás de carne, não falou qual.
Comeram entre conversas, piadas e histórias malucas por parte de Mô, Alice e Sol correram aquele restaurante inteiro, se acabaram no parquinho do outro lado a ponto de voltarem cobertas de areia e Sheilla fazer cara feia. Mas só até Gabriela entrar na história.
— Deixa, Sheilla. Eles só estão brincando. E qualquer coisa, tem meu apartamento, o da Camila. ela pode tomar um banho lá se quiser.
Dobrou a Castro fácil, fácil.
— Gabriela, você é a melhor pessoa do mundo. Sério. — Sol se jogou em cima dela com um sorrisão enorme, pegando-a de surpresa.
— E você também, mamãe. — tentou ir para cima de Sheilla, que a segurou com os braços bem longe.
— Mas nem pensar. Pra cima de mim, toda suja desse jeito, é que você não vem. Quando esse suor secar e essa areia aí desgrudar, quem sabe eu pense em dengo, mas agora. — e fez uma careta. — Nem a pau.
Sol riu grande e desembestou correndo com Alice de novo.
— Elas tem bastante energia, hein? — Gabriela comentou.
— Jura? Eu nem tinha percebido. — Sheilla ironizou e de novo, mais uma vez, entrelaçou a mão na dela e ficou ali fazendo um carinho despretensioso, ouvindo a conversa.
E naquele final de tarde, lá estavam eles acomodados na sala de Camila dando um tempinho para degustar um bom café feito na hora e aquela infinidade de pães e bolos que ela havia providenciado.
Sol acabou pedindo para tomar banho e se livrar daquela areia do parquinho. Sheilla só não ralhou com ela por ficar dando trabalho, porque Gabriela foi mais rápida e a puxou para seu próprio apartamento. A menina ficou encantada pela coleção de aviões de miniatura que ela tinha sobre o passador do quarto.
— Que massa, Gabriela! — e saiu analisando um por um com olhos atentos e curiosos. — Você pilota todos eles?
— Umhum. — a Guimarães respondeu sorrindo e se aproximou. — Esse aqui é o mais simples. — e pegou uma miniatura de um ultraleve. — De pequeno porte, o mais leve, de menor potência e o mais fácil de pilotar. Dá pra fazer umas boas manobras com ele. Se chama ultraleve.
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Safe and Sound
General FictionDizem que as pessoas entram na vida das outras por acaso, mas que não por acaso elas permanecem. Bom, nesse caso não há "acasos", mas necessidade mesmo. Gabriela Guimarães é ex-piloto de carreira da Aeronáutica. Acabou sendo impedida de voar, sua ma...