Poema 19| Sinta tudo

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Vazia de tudo
Cheia de nada
Carrego o peso do mundo
A culpa de milhares de assassinos arrependidos.
Às vezes sinto tudo
Mas às vezes sinto nada
Guardo muita mágoa
As vezes me afogo
As vezes sobrevivo,
E de vez em quando morro.

Fogo!
Me pergunto onde irei parar
Com muita ansiedade
E pouca amizade
Muitos conhecidos que não contém
Nenhuma humildade
É o mal da humanidade.

As vezes me sinto nada
As vezes eu sou tudo,
Raramente fico muda.
Tapo os ouvidos
Também não vejo
Não vejo,
não sinto.

Mas eu assumo
Esse compromisso.
Porque a minha arte
Só vai valer a pena
Se você ler
E me compreender.

Palavras ensanguentadas Where stories live. Discover now