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CAPÍTULO CINCO
─── CONCORDO EM DISCORDAR

— ENTÃO, O QUE é isso? — Juliet estava quase pensando em jogar tinta atrás dela. No entanto, ela apenas soltou um suspiro e continuou pintando.

— É arte, Jake. — Embry, brincando, empurrou o ombro de Jake. — Você não tem nenhuma aula?

— Aula? Que aula? — Jake bufou. — Sim, minha garagem - o auge da arte e classe.

— Bem, é melhor do que o seu armário de um quarto. — Quil estava deitado na carcaça oca do futuro carro de Jake. Praticamente tudo o que restou foram os bancos da frente, mas isso facilitou sentar enquanto Jake relaxava. Jake olhou de volta para ele, enquanto Embry ria. Juliet suspirou, um toque de azul movendo-se pela tela.

— Vocês não podem ir ser irritantes em outro lugar? — ela bufou. — Isso é devido em dois dias.

— O quê? Você está na minha garagem! — Jake argumentou. — Como isso é justo?

— Billy me disse que eu poderia usar, você acabou de aparecer. — ela bufou, dando um passo para trás e olhando para a tela. Não era muito grande, e principalmente feito até agora. — Além disso, Bella provavelmente está em casa agora, e meu pai vai me matar se eu pintar a cozinha toda de novo. — um relógio apitou e Quil engasgou. Juliet se virou bem a tempo de ver Quil saindo do carro.

— Eu tenho que ir. — ele se apressou, pegando sua mochila. — Minha mãe vai me matar, eu disse a ela que já estaria em casa.

— Eu deveria ir também. — Embry se levantou, seus braços se esticando lentamente. — Até depois.

— Adeus, pessoal. — Juliet acenou, um pouco de tinta azul claro batendo no teto. Jake acenou, e a chuva rodou dentro quando o par saiu.

— Então. — Jake se inclinou para trás, a caixa de ferramentas tilintando quando seus calcanhares bateram contra ela. — Nós todos vamos para a Primeira no sábado. Alguma chance de você não estar trabalhando?

— Ha, boa piada. — ela bufou, trocando de escova. — Eu provavelmente não terei muito tempo livre por um tempo, Jake.

— O que? Por que? — ele suspirou.

— Trabalho, escola! — ela suspirou. — Você sabe, coisas de fim de ano letivo.

— Jules, é março. — ele bufou. — Qual é o verdadeiro motivo?

— Essa é a verdadeira razão! — ela exclamou. — Vou me formar ano que vem, sabe? Os professores ficam loucos com essa merda. Você deveria ver com o que Leah tem que lidar agora.

— Sim... Leah... — as sobrancelhas de Juliet franziram quando ela se virou para olhar para ele. — Sem ofensa para Leah, eu acho, mas como ela pode realmente ser divertida para sair com ela? Quero dizer, ela não está... Zangada ou triste o tempo todo ou algo assim? — Juliet bufou.

— Não. — sua voz era afiada e uma carranca profunda em seu rosto, embora Jake não pudesse ver quando ela começou a pintar novamente. — Ela não é. Isso é sobre aquela coisa toda com Sam...

— Claro que é sobre Sam! — Jake riu. — Com Leah, é sempre sobre Sam. — Juliet colocou suas coisas no chão e se virou, seus braços envolvendo o peito com força. — Oh, vamos lá, Jules, não é tão sério.

— Ela é minha melhor amiga, Jake! — Juliet bufou. — Vocês não entendem, nenhum de vocês entende. Ele a deixou pela prima dela! Depois que eles se conheceram uma vez, a propósito, e literalmente ficaram noivos três meses atrás!

— E já faz anos. — Jake revirou os olhos. — Eu sei que já teria superado isso. Ela só precisa seguir em frente.

— Você não acha que ela está tentando? — um estrondo alto de relâmpago soou, parando-os. Depois de alguns momentos, Juliet suspirou deixando os braços caírem para os lados. — Ela não é uma pessoa ruim, Jake. Ela está apenas com o coração partido. — Jake não parecia querer acreditar no que ela estava dizendo. — Eu deveria ir para casa, de qualquer maneira. Você se importa se eu deixar isso aqui?

— Claro que não. — o tom áspero e sarcástico havia desaparecido de sua voz. — Dirija com segurança, ok? Esse caminhão velho pode não sobreviver com esse tempo. — ela bufou, revirando os olhos enquanto vestia sua jaqueta.

— Minha caminhonete é perfeita, Jake. — ela foi para a porta, Jake seguindo o passo ao lado dela. Ela tirou as chaves da mochila antes de jogá-la nas costas. — Não é este pedaço de merda. — ela chutou o pneu do carro de Jake ao passar.

— Concordo em discordar. — Jake parou na porta, encostado na porta aberta do galpão. — Vejo você pela manhã? — ele ergueu o punho, olhando para ela com expectativa.

— Vejo você pela manhã.