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(estou arrumando os eps então os comentários sumiram)

 Porchay/Kim

Abrindo os olhos lentamente, o pequeno sentiu-se sendo carregado por alguém, a primeira

coisa que avistou foi a grama verde e o céu nublado. Levantou a cabeça do ombro daquela

pessoa e sorriu mínimo ao notar que era WIK\Kim quem o carregava. Mas não pode deixar

de mirar o maior confuso, não estava em seu quarto, muito menos no quintal de casa, não

percebia as diversas árvores do redor da estrada.

— WIK? o garotinho perguntou visivelmente confuso.

— Acordou pequeno? Sorrindo para o menor, Kim começou a balançar o corpo do pequeno

Chay, o ninando novamente — Ainda está cedo por que não volta a dormir? Daqui a pouco

chegaremos.

— A onde a gente ta? — Porchay falou em meio ao bocejo, coçando os olhinhos.

— Vamos na casa do WIK — Vamos passear.

— Mas cadê o papai? E a mamãe?

— Não se preocupe Chay, hoje vamos ser só eu e você, nossa própria aventura — Fazendo

um carinho singelo no rosto do menor, Kim sorriu ao sentir o pequeno voltando a se deitar

em seu ombro.

— Nossa própria aventura diz com a voz baixinha, fechando os olhos.

Chegando na casa, o moreno teve a porta sendo aberta por Big, o que sorriu e

comprimentou o maior. Porchay envergonhado pelos olhares de Big, escondeu mais ainda o

rosto no pescoço de Kim, este que o levou para dentro até que chegassem na cozinha,

onde podia se ver uma mesa com bolos e frutas que Tankhun e Pol fizeram justamente para

o pequeno. Tankhun amava aquele garotinho. (antes que alguém pergunte ele conhecia o

khun ta)

— Queres comer agora seu café da manhã Chay ou quer dormir mais um pouco pequeno?

Colocando o mais novo na bancada Kim ouve alguém o chamando, logo nota alguém

entrando as presas na cozinha.

—Kim? aí merda — diz Tankhun percebendo que Chay já estava ali.

— Kim? Aqui não tem nenhum Kim... só tá eu e o WIK, Khun — fala Chay olhando para

Tankhun.

— Err...Chay?

— O que foi WIk?

— Meu nome é Kim.

— O QUE!?

— Eles riem da reação do pequeno —

— Mas eu posso continuar te chamando de WIK né? — pergunta confuso —

— Claro pequeno — Faço carinho na bochecha do mesmo.

Algumas horas depois, perto da noite, o mais novo fazia um desenho empolgado na mesinha de centro da sala. Enquanto tomava seu chocolate quente com marshmallows —Kim, Big  e Tankhun observavam com sorrisos a empolgação de Porchay, mas nem mesmo o garotinho todo enérgico conseguiu aguentar horas sem dormir e acabou dormindo em um

sono profundo.

2 Horas depois

Em seus sonhos, o pequeno conseguia sentir Kim o colocando em uma cama e cobrindo seu corpo, mas não demorou para que dormisse novamente e sonhasse com o dia feliz que teve.

No dia seguinte, Chay acordou em sua cama assustado e confuso. Estava a pensar que

tudo o que aconteceu no dia anterior com Kim, tinha sido apenas um sonho, mas assim que

a porta de seu quarto foi aberta e sua mãe o abraçou chorando, juntamente com o pai que

vinha logo atrás em altos gritos. — Porchay percebeu que Kim tinha mentido e na verdade

só tinha o trazido de volta.

Emburrado, o garotinho cruzou os braços fazendo um enorme triângulo nos lábios. O

moreno tinha dito que avisou os seus pais, mas agora estava ali, com as orelhinhas quentes

de tanto que ouvia os murmúrios de sua mãe e as brigas de seu pai. Iria aguentar tudo

caladinho, mas ficaria muito tempo sem falar com Kim, isso o menor tinha certeza.

E realmente teve...

— Perplexa, a mulher olhava com horror para Porchay. Depois de quase sete anos, foi que

Song resolveu contar que ainda tinha uma dívida com o tal vampiro (mas não disseram o

nome dele). Este, provavelmente, queria seu filho, mas jamais a mulher permitiria que isso

acontecesse. Sugeriu que fugissem, mas Jung sabia que não tinha mais jeito, Kim o iria

achar de qualquer maneira o que fez com que Jung e Song tomassem a pior decisão a

respeito de Porchay, esconde-lo e priva-lo de tudo e de todos. O que afetou profundamente

Porchay.

— Aos 12 anos Porchay não via nada mais além da parede de seu quarto e os pais. As

janelas foram lacradas para que nada além do ar passasse e até mesmo os raios de sol não

entravam mais como antes. Não saia de casa, nem mesmo para ir a escola seus pais

tiveram que contratar uma professora particular para que não saísse a momento algum,

seus pais constantemente brigavam, tanto entre si e também com o pequeno Chay o

culpando disso tudo ter acontecido. O que deixava repleto de tristeza ao ponto de querer

tirar a própria vida, mas ele tinha a Porsche que o protegia de tudo e sempre ficava com ele

nas horas vagas.

— Anos depois Chay ja estava com seus 16 anos de idade, subindo as escadas correndo,

Porchay entrou em seu quarto chorando mais uma vez, deitou-se na cama e cobriu o rosto

com o travesseiro, abafando seus soluços e choros tinha sofrido de novo os maus tratos

dos filhos dos empresários de seu pai e mesmo que contasse para mãe ,nem ela e o pai

iriam acreditar em si. O único que poder falar sobre tudo era para Porsche mas sua mãe e

seu pai o acabaram o colocando em um INTERNATO. (NÃO É UM ORFANATO)

— E lá estava Porchay com o corpo todo dolorido, eles o bateram e depois o xingaram com

palavras que o menor não fazia ideia do que significavam, pois ainda era inocente, perto

daqueles garotos maus e sem educação. Naquelas horas, Porchay tinha saudade de Kim,

mas este nunca mais apareceu para si. O maior iria acreditar em suas palavras e o

calmaria, mas já se passou anos e a cada dia que se passava, Chay não se lembrava mais

tanto de seu amigo imaginário. Talvez sua mãe estivesse certa uma hora o maior iria

desaparecer, mas Porchay não queria acreditar, pois sabia que o moreno era mais real do

que todos ao seu redor.

Mas mal sabia Porchay que Kim estaria por volta durante as férias 

e que o reencontraria novamente

O Protegido Do VampiroWhere stories live. Discover now