Os super heróis também sangram

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5 MESES DEPOIS...

Fazia 5 meses que o Pai da Italiana havia sido internado. Desde então ela passou esse tempo em constante altos e baixos consigo mesma e com as pessoas ao seu redor.

Carina era uma pessoa alegre, de bem com a vida, ela era o tipo de pessoa que cativava todos ao redor com o seu jeitinho. Contudo, devido as suas experiências de vida, infelizmente, durante o passar dos anos algumas coisas foram fazendo parte de si, como medos, inseguranças, respostas ao trauma, e embora ela sempre consiga vencer, isso sempre volta.

Andrea desde que foi para Seattle estava morando com ela, a mesma fez questão de fazer com que seu irmão ficasse em seu apartamento. Ele agora também trabalhava no Grey Sloan, conquistou muitos amigos e estava fazendo um ótimo trabalho.

Desde que chegou na cidade ele percebeu Carina mais pra baixo que o normal, ela estava completamente feliz com a sua vida, com seu trabalho, e com a sua namorada mas desde o ocorrido com seu Pai, ela vivia tendo tropeços consigo mesma, ele estava começando a se preocupar, e não só ele, Maya também.

Estavam os três no apartamento de Carina, nesta tarde de domingo, eles estavam bebendo e comendo petiscos há horas enquanto jogavam cartas e batiam papo, estava sendo um dia leve, divertido, como geralmente tinham aos finais de semana.

Em certo momento, enquanto a Italiana ria boba com algo que seu irmão havia dito ela sente seu celular tremer em seu bolso. Ao ver o nome de quem estava ligando seu coração apertou.

- Alô, Briana? - Diz a morena assim que atende seu telefone. Briana era a mulher responsável por seu Pai na clínica em que ele estava internado.

- Olá Carina, tudo bem? Eu preciso dar uma palavrinha com você sobre o seu Pai. - Assim que ela escuta esta frase da mulher, coloca o telefone no viva voz para que seu irmão e sua namorada pudessem escutar.

- Pode falar. - Engole em seco e olha pra namorada com os olhinhos angustiados.

-  Infelizmente o seu Pai tem piorado a cada dia, ele está tendo crises de alucinação e agressividade graves, estamos com muita dificuldade em controlar essas crises pois você e seu irmão não autorizaram medidas de cuidado extrema. - Ao ouvir aquilo, Carina sentia como se estivesse sumindo aos poucos. Passou 1,2,15 segundos sem que a Italiana falasse nada.

- Carina? - Chamou a mulher do outro lado.

Andrea pegou o celular da mão dela pra falar com a moça, enquanto Maya sentou do lado dela para poder conforta .

- Oi Briana, é o Andrew, pode falar comigo, você sabe como ela fica  quando o assunto é o nosso Pai. 

- Eu sei DeLuca... e eu sinto muito, eu estou adiando essa conversa tem umas duas semanas mas eu não posso adiar mais, as coisas estão saindo do controle e seria falta de profissionalismo meu deixar isso acontecer.

- Claro, eu entendo, eu.. eu estou muito confuso com a situação, neste caso, o que é o ideal a fazer? - Pergunta o Italiano mexendo a perna nervosamente.

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