Capitulo 2

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Após sair da casa de Emelly fui direto para casa de Jack.

Eu tive que ouvir seu discurso sobre câncer e sobre a cirurgia, que ela acha que vou fazer.

Ri da cara dela, quando ela começou a chorar pela 15° vez e ela me bateu.

Mesmo que eu quisesse passar mais tempo com ela, sentia que deveria dar logo essa notícia para algumas pessoas.

Entrei na casa de Jack após o segurança abrir a porta, minha entrada sempre foi liberada, mesmo que eu não vinhesse muito.

- Duque. _ Acariciei o pelo do husky siberiano, o cachorro de guerra, de Jack._ Como tá o bebê lindo de mamãe.

O cachorro se esfregou em minhas pernas e pulou em mim de um modo eufórico.

- Assim eu fico com ciúmes.

Ouvi a voz firme e sensual e olhei para cima. Vi Jack Audie, descer as escadas, com uma calça moletom e sem camisa.

Tão lindo...

- Ursinho!

Sorri boba e andei em sua direção, abracei seu corpo e deixei um beijo em sua bochecha.

Nos conhecemos no meu aniversário de 19 anos, sai para beber com Emelly e ele estava lá.

De início ele ficou relutante, pois eu tenho 19 anos e ele 45, mas daqui a uma semana eu faço 20.

Bom, isso é se eu viver até lá.

Foi difícil passar uma noite com ele, já que ele sempre insistia que eu ainda não tinha saído das fraldas.

Bom, foi um jogo de sedução, e no fim eu ganhei.

Eu me apaixonei por ele, eu amo esse homem peludinho de cara fechada. E eu confio no meu potêncial, sei que no mínimo ele gosta de mim.

Me afastei dele e vi seu sorriso cafajeste direcionado a mim.

Tentei abrir a boca para soltar a novidade, porém eu não conseguia dizer nada. Não quero tirar esse sorriso do seu rosto.

- Está tudo bem? Você está um pouco pálida. _ Sua mão encostou em meu rosto e eu apenas assenti, sem ter coragem de dizer._ Tem certeza?

Assenti mais uma vez, sem ter coragem de dizer, eu achei que seria fácil.

- Vamos pro meu quarto.

Ele pegou em minha mão, e me arrastou escada acima. Assim que entramos no seu quarto, pude ver o local organizado.

Olhei pro chão e vi sua camiseta jogada, provavelmente ele fez de propósito.

- Quantas vezes já disse pra não deixar roupa jogada pelo chão.

Peguei a blusa e vi seu sorriso cínico pra mim, joguei a blusa em sua direção e me deitei em sua cama.

- Que isso meu leãozinho, já chega brigando comigo? _ Ele colocou a blusa no sofá e andou até a cama._ Tire.

Ele ordenou que eu tirasse a blusa e eu retirei. Afinal, hoje eu escolhi ser um pouco obediente.

Retirei a blusa e meu sutiã também. No momento seguinte, ele estava deitado sobre mim, com a boca em meu seio.

Eu gosto de o amamentar, mesmo que eu não tenha leite... Descobri que era algo que nois dois gostávamos, então foi fácil se acostumar com isso.

Passei a mão em seus cabelos e sorri, ao ver que em quanto sua boca sugava um de meus seios, sua mão cobria o outro, de um modo protetor.

Eu também gosto de ver, o contraste de sua pele branca, junto com a minha pele preta. Eu amo cada detalhe dele...

Eu queria ter a chance de ver um bebê nosso, uma criança com a minha pele, e seus olhos azuis, manchados de castanho.

Seus olhos se fecharam aos poucos, e eu tomei coragem, do fundo do meu ser, de soltar a notícia.

- Amor?

O chamei, e seus olhos voltaram a se abrir, um brilho forte apareceu em seus olhos. Foi a primeira vez que eu chamei ele assim.

Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, resolvi tomar fôlego e falar logo.

- Eu tenho câncer.

O silêncio reinou no quarto, o brilho que havia aparecido em seus olhos, sumiu aos poucos.

Eu me senti terrível, ao ver que seu rosto se contorcia em uma careta e seus olhos se enchiam.

Ele retirou sua boca de meu seio e apenas me encarou, um sorriso torto nasceu em seus lábios e seus olhos tremeram levemente.

- Está brincando, não é?

Sorri e passei as mãos em seu cabelo, segurei o choro e neguei.

Isso fez com que ele se levantasse da cama com pressa, ele andou até o sofá e pegou sua blusa.

- Vamos ao consultório de Pietro, você deve estar enganada, meu irmão vai concordar comigo.

Ele andava pelo quarta e eu só conseguia sentir dor, ao ver seu desespero.

- Jack...

O chamei mais ele apenas me ignorou, em quanto abria um armário.

- Isso não é algo que se brinque. _ Ele andou mais um pouco e eu o chamei mais uma vez, sendo ignorada._ Documento, chave do carro, dinheiro, está tudo aqui, vamos!

Sentei na cama, e olhei meu homem, que agora pegava seu relógio em cima da cômoda.

- Jack Audie. _ O chamei mais uma vez, e dessa vez ele parou, ficando de costas para mim._ Eu fiz os exames, no consultório de seu irmão.

Ele se virou, e pude ver, seus olhos banhados em lágrimas.

- Eu tenho 3 meses de vida, caso eu faça o tratamento e a cirurgia posso viver por apenas um ano. _ Ele cobriu o rosto com o antebraço, e pude ouvir seu choro ficar forte._ Eu posso morrer na mesa da cirurgia, pois o câncer já está avançado.

Sai da cama após vestir minha blusa, andei em sua direção e abracei seu corpo.

- Eu já estou conformada, não vou fazer o tratamento, eu somente quero aproveitar meus últimos momentos meu amor.

Era uma bela de uma mentira, eu ainda não estou pronta não quero morrer.

Pra minha surpresa, ele se ajoelhou e abraçou minhas pernas.

- Eu irei fazer tudo pela sua felicidade, meu amor. Irei estar ao seu lado, para sempre.

Levantei minha cabeça, tentando não chorar mais.

- Eu, Jack Audie McCarthy, viverei todos os meus melhores momentos, com minha única e preciosa mulher. Eu te amo Yasmim...

Por incrível que pareça, esse livro já está entrando na reta final, é um livro bônus, então não terá muitas coisas

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Por incrível que pareça, esse livro já está entrando na reta final, é um livro bônus, então não terá muitas coisas.

Porém... Ainda tem umas surpresinhas por aí 👀

Quem está lendo o livro "Three Loves for India", está cheio de teorias, vocês acham que ele poderia fazer algo pra ela? Sei lá, machucar...?

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E até o próximo ❤🦊

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