Capitulo 5

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- Arthur, podemos conversar?

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- Arthur, podemos conversar?

Perguntei após Arthur atender minha ligação.

Me sentei no sofá da casa de meu namorado, não posso considerar essa casa minha, não vou morar por muito tempo aqui.

- Docinho, eu estou um pouco ocupado... _ Ouvi um barulho de vidro se quebrando, e um gemido de dor._ Podemos conversar amanhã? Já está de noite.

- Está tudo bem? _ perguntei após ouvir outro gemido de dor._ O quê foi isso? Tem alguém ferido?

- Não! Está tudo bem aqui!

- Certo, é realmente, um assunto sério, não teria como conversarmos agora?

Ouvi um grito do outro lado e jurei ter ouvido Dante xingar alguém.

- Eu sinto muito querida, não podemos conversar amanhã?

Suspirei já sentindo meus olhos se encherem, eu não vou ter como falar, nem me despedir.

- Então tá...

- Eu vou ter que desligar, beijos! Logo eu volto pra casa.

- Espere...

Antes que eu pudesse dizer algo, Arthur desligou o telefone. Retirei meu celular do ouvido e encarei a tela.

- Eu te amo, pai. Sinto muito, por não ser capaz de te dizer.

Deixei o celular no sofá e encarei a tv que estava ligada, onde passava um programa de cozinha qualquer.

Meus olhos ardiam, mas eu me recusei a chorar.

- Amor? Cheguei!

Olhei pra entrada da sala, e no momento seguinte, Jack passou pela porta.

Ele estava com a farda da polícia e seu rosto estava machucado, indicando que não havia sido fácil em seu trabalho.

- Oi...

O cumprimentei e no momento seguinte, ele andou em direção ao sofá. Ele me pegou no colo, me fazendo entrelaçar minhas pernas em sua cintura.

- O quê foi meu anjo? Por que está com essa carinha?

Me agarrei nele, colocando meu rosto em seu pescoço.

- Não está se sentindo bem? Me fala o que aconteceu, meu amor.

Afastei meu rosto, e encarei seus olhos. Olhei os machucados em sua face, e senti as lágrimas escorrendo.

- Não chora, meu amor. _ Ele limpou minhas lágrimas e sorriu docemente._ Vai ficar tudo bem.

Senti meu estômago doer e uma leve tontura me abateu. O sorriso sumiu do rosto de Jack e ele me encarou em pânico.

- Seu nariz... _ Ele começou a andar em direção ao seu quarto e me colocou sentada em cima de sua cama._ Não encoste!

Ele me repreendeu, após eu sentir o líquido quente chegar aos meus lábios, Jack foi até seu banheiro e voltou com um paninho molhado em mãos.

Eu apenas fiquei em silêncio, pois era a única coisa que eu poderia fazer, eu sentia que poderia desmoronar a qualquer momento.

Meu homem se abaixou e passou o lenço, cuidadosamente, em meu rosto, limpando o sangue que saia de meu nariz.

- Eu estou bem._ Admiti e ele pareceu um pouco perdido._ Estou bem, com o fim disso, amor.

- Como pode dizer isso... _ Vi lágrimas nos olhos dele._ Como pode desistir de você?! De nós?!

Coloquei minha mão em seu rosto e suspirei.

- Ursinho._ O chamei e ele me encarou._ Eu praticamente, já estou morta...

- NÃO! _ Ele me interrompeu, irritado, e segurou meu rosto em suas mãos._ Não meu amor, você está viva, não vê que eu estou aqui na sua frente? Se você já estivesse morta, eu teria ido junto com você! Eu tenho esperança.

Neguei, já chorando mais uma vez.

- Você tem que viver Jack, mesmo que eu perca minha vida. _ Dessa vez quem negou foi ele. _ Eu estou conformada, se esse for meu destino, eu só tenho que aceitar.

- Não meu amor, se o seu destino for esse, esse será o meu destino também. _ Suspirei em desaprovação._ Faça o tratamento.

- Eu sinto muito. _ Me desculpei chorando e no momento seguinte ele me abraçou chorando também._ Eu te amo muito.

- Eu te amo mais, meu leãozinho.

- Eu te amo mais, meu leãozinho

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Esse é o penúltimo capítulo.

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E até o próximo.

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