Capítulo 9

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Já passamos de 500 visualizações em pouco mais de 24 horas. Vocês estão rápidos e espetaculares. Vou soltar capítulos bônus ok... Obrigada por tudo... 

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NATALIE NARRANDO...

Eu estava muito preocupada com a Priscilla. Aquela ligação do marido dela me assustou muito. Esse homem é muito perigoso e ela precisa se livrar dele antes que ele a machuque ainda mais. Quando ela me ligou falando que estava na advogada dela, eu senti um alívio e ao mesmo tempo um medo. Se esse homem encontra-la antes da polícia, ele pode mata-la, isso é muito sério. Rodrigo me falava dos casos que apareciam de madrugada nos plantões dele, de mulheres que sofriam violência doméstica e tinham casos muito bizarros, muito assustadores e eu só conseguia pensar nisso. Eu não sei porque me afeiçoei a ela sendo que eu não tivesse sequer uma conversa com ela pessoalmente que durasse mais de 1 minuto ou sequer sei onde ela mora e como é a vida dela. A Rafa dormiu lá em casa, ela e o Rodrigo moram juntos o mesmo prédio, mas ficam mais na minha casa do que na casa deles. A gente bebeu muito, até tarde e acordei quase na hora do almoço com a campainha tocando desesperadamente. Levantei correndo, achei que era o prédio pegando fogo porque ninguém anunciou que estava subindo. Quando abri era ela. Primeiro eu assustei com o rosto dela muito roxo e em seguida com o pavor no olhar dela, as mãos trêmulas. Quando ela viu a Rafa ela achou que estava interrompendo alguma coisa quis ir embora, se desculpava o tempo todo. Era assustador o pânico que ela estava de tudo. A necessidade dela de se desculpar o tempo todo, aquilo doía meu coração porque notava o quanto ela sentia medo de tudo e de todos. Ela não precisava viver assim. Ela nos contou tudo que aconteceu depois que dei água a ela. A advogada dela ligou dizendo que tinha conseguido a prisão preventiva dele e uma medida protetiva, ela ficou aliviada, mas o medo ainda existia. A Rafa foi embora ela estava de plantão. Eu abri um vinho e fiquei conversando com a Priscilla e que mulher maravilhosa e que história difícil e dolorosa. A gente acabou se beijando e que delicia de beijo. Ela interrompeu achando que não deveria, e eu insisti, eu queria aquilo, meu coração disparou. Ela logo foi embora pra casa da amiga dela. Eu fiquei a noite toda pensando naquilo. No dia seguinte acordei as 9 da manhã, tinha uma mensagem dela falando que ia ao apartamento dela retirar as coisas dela. Então eu resolvi ligar.

Pri: Alô?

Eu: Bom dia.

Pri: Bom dia.

Eu: Precisa de ajuda?

Pri: Não, eu acho que dou conta – riu sem graça.

Eu: Consegue fazer tudo em uma viagem só?

Pri: Acho que não.

Eu: Então eu posso ir até você e te ajudar.

Pri: Não quero te incomodar Natalie é sério.

Eu: Não está incomodando... Me passa o endereço eu vou te encontrar e te ajudar. – ela me passou e eu tomei banho me troquei e fui até lá. Ela logo liberou minha entrada e eu subi. A porta estava aberta, era um apartamento bonito bem organizado. Ela logo apareceu.

Pri: Oi.

Eu: Oi – sorri.

Pri: Estou tirando tudo do meu closet.

Eu: Ok, então vamos fazer isso – a ajudei tirar tudo do closet dela e colocar em malas e em algumas caixas. Em duas horas tiramos tudo do quarto dela e descemos e colocamos tudo no carro dela e um pouco no meu. Voltamos para o apartamento e tiramos tudo do escritório dela. Ela só ia levar os documentos, os livros, alguns poucos quadros que tinham ali, os álbuns de fotos, e o computador dela que era da Apple. Na sala ela tirou todas as fotos dela dos portas retratos, pegou alguns quadros que ela comprou e alguns vasos. Colocamos no meu carro.

NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTAWhere stories live. Discover now