A história de quando a filha de Lúcifer se viu encurralada pelos olhos de cor esmeralda mais lindos que ela já viu.
Ou
A história de uma CEO que terá que aguentar as investidas de sua nova vizinha que é literalmente o próprio Diabo em pessoa.
S/n Mo...
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Senti uma presença atrás de mim enquanto estava me servindo. Rapidamente puxei uma das facas que tínhamos no portador e joguei no ser que estava atrás de mim.
Simplesmente o objeto parou em sua frente e ele segurou como se fosse nada.
— Preciso de sua ajuda. - reviro os olhos antes de me virar e o olho com tédio.
— O que você quer... Vovô...?
Cruzei meus braços a sua frente e fiquei esperando por sua resposta.
— Preciso que encontre e prenda alguém para mim. - ele fala tão seriamente que não consegui segurar minhas risadas.
Ele tá achando o que? Que eu sou policial por a caso?
— Deveria tentar ligar para a polícia, velhote! - afirmo e bato em seu ombro.
Vou saindo da cozinha, mas ele me parou com seu poder. Odeio quando ele faz isso...
Diferente do tio Amenadiel, meu incrível vô tem o poder de deixar tudo parado, até mesmo um ser angelical como eu.
— A polícia não saberia lidar com quem estamos lidando. - como ele consegue falar tudo tão calmo?
Chega a ser irritante...
Ele finalmente me solta de seu poder e eu me viro de volta para ele.
— A é!? E com quem estamos lidando? - pergunto rindo de forma esnobe.
Não que eu seja desumilde, mas ninguém tem chance contra seres como eu ou meu avô.
— Sua avó. - espera aí, o que!?
Aos poucos minha risada vai morrendo.
— Você tá falando sério? - ele balança em afirmação e eu nego com a cabeça. — Impossível!
Conheci minha vó tem alguns anos no inferno, ela estava e ainda acredito estar aprisionada, nunca escapou, ainda mais que ela era o brinquedo favorito de tortura da tia Maze.
— Você sabe que eu não minto. - isso é uma verdade também.
Não que ele tenha algum tipo de áurea que o impede de mentir, meu pai infelizmente tem, mas o todo poderoso Deus nunca mentiu, pelo menos não para mim.
— Tá! Mesmo se ela estivesse aqui no meio de nós, eu não tenho o dever de prender ela, então... Adeus vovô, a porta fica por ali! - aponto para o corredor e ele abre um mini sorriso.
Uma das coisas que mais odeio no velhote, é que ele nunca tira esse sorriso do rosto.
— Você vai levar ela de volta para o inferno! Por mim e por sua família. - meu corpo da uma pequena estremecida e o olho irritada.
