13 | Sempre a verdade

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🖇 | Boa leitura!

Eu sabia que as minhas desconfianças tinham algum fundamento

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Eu sabia que as minhas desconfianças tinham algum fundamento. Meu pai não podia estar tão disposto assim a me dar atenção se não houvesse uma jogada em troca. E o pior, o que ele fez me fez pensar que talvez a Marian estivesse falando a verdade.

Constava nos registros de doações que o meu pai escolheu transferir cinquenta milhões. Esse dinheiro caiu na minha conta, mas logo depois trinta milhões foram enviados para a conta de uma ONG que não estava na lista do evento. Lembrei-me de como o meu pai estava interessado com o evento, perguntando principalmente quem iria cuidar do cash. Soube imediatamente que ele havia feito aquilo. Ele tinha acesso à todas as contas em meu nome e poderia muito bem movimentá-las. Mas por que ele fez isso? Por que doar e depois desviar mais da metade dessa doação?

Quando eu lhe perguntei no meio do baile, ele disse que não sabia do que eu estava falando e que não conhecia a ONG para a qual os trinta milhões foram enviados. Mentira. Pura mentira. Se ele não tivesse feito, apenas a Anahi poderia e naquele momento eu tinha mais motivos para confiar nela.

Não parei de pensar sobre isso enquanto Christopher dirigia até a minha casa. Estava olhando pela janela, perdida em meus pensamentos, pensando para que tipo de pessoa eu passei anos mendigando amor e atenção.

— Dulce, que tal você se distrair? — Christopher disse puxando-me de volta para a realidade.

— Como? — perguntei sem olhar para ele.

— Diga-me quais cores você está vendo. Carros, semáforos, placas... Fale a primeira cor que chegar aos seus olhos.

— Por que?

— Porque eu não quero que você pense em algo que possa te fazer sentir mal.

Comecei a fazer aquilo, citando as cores sem tanta emoção, não entendendo como aquilo poderia ajudar. Ele continuou me incentivando, repetindo coisas como "eu estou ouvindo" e "estou com você". Estranhamente, aquilo me fez sentir melhor. Eu estava menos chorosa quando ele parou na frente da minha casa e finalmente o olhei. Ele me olhou de volta de maneira atenciosa.

— Melhor? — perguntou.

Assenti positivamente e abri um sorriso fraco.

— Você pode entrar e ficar um pouco? — pedi.

— Claro.

Christopher me acompanhou até o interior da casa e nós nos sentamos no sofá. Ele passou o seu braço por minhas costas, num meio abraço cuidadoso.

— Quer falar sobre o que aconteceu?

— Quero. — assenti.

Ouvimos os portões lá fora sendo abertos e logo depois um carro entrou na propriedade. Era o meu pai e com certeza não daria para adiar a conversa com ele.

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