Capítulo 04

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Enquanto admirava a moça ouviu Ichiro começar a falar e então o rapaz direcionou sua atenção ao palco para ouvir o que o homem tinha a dizer

Ichiro: Então senhores, chegamos ao fim de mais um leilão eu espero que façam bom proveito de seus produtos, como sabem não realizamos os leilões nos mesmos lugares, o próximo ocorrerá próximo ao paraíso das Ilhas  Maldivas em um belo cruzeiro

- Levem ela até as outras o restante se prepare

S/n se espantou ao sentir as mãos do rapaz em sua cintura a fazendo levantar, ela olhou para ele e percebeu que que olhava sério para o palco um dos homens que estava com o rapaz pediu que ela o acompanhasse e assim ela fez

Eles saíram do salão e começaram a caminhar por um largo corredor até que chegaram ao final e pararam em frente a uma porta, mesmo com medo S/n decidiu perguntar

S/n: O que vai acontecer comigo?

- Se tudo der certo, voltará pra sua casa logo

A notícia trouxe um pouco mais de calma para a moça que soltou um pequeno sorriso, o homem abriu a porta para que a moça passa-se e assim que ela o fez se deparou com todas as outras moças que haviam sido leiloadas, assim como S/n elas pareciam mais tranquilas, uma delas se aproximou

- Oi, que bom que está bem eu nem tive chance de me apresentar antes, prazer Beatriz, pode me chamar de Tricx

S/n: É um prazer conhecê-la Tricx, me chamo S/n

Tricx: Nome bonito, imagino que queira trocar de roupa

S/n: Seria ótimo

Tricx: Então vem, trouxeram roupas pra todas nós

A moça segurou na mão de S/n e a puxou até uma mesa onde haviam roupas em cima, S/n estava aliviada em saber que poderia se cobrir um pouco mais, após trocar de roupa a jovem se sentou em uma das cadeiras do local ao lado de Tricx então começou a conversar com a moça

S/n: Você é de onde Tricx?

Tricx: Brasil, você é japonesa né?

S/n: Sim, será que vamos voltar para casa mesmo?

Tricx: Não sei, espero que sim... senti muito medo do que aconteceria comigo

S/n: Eu também

Cerca de uma hora se passou desde que S/n foi levada até as outras moças, elas estavam conversando para se distrair, mas no fundo S/n estava pensativa sobre o que realmente ia acontecer com elas até que a porta foi aberta e então o mesmo rapaz que havia "comprado" S/n entrou no local atraindo a atenção de todas as moças

- Eu me chamo Katsuki Bakugou, sou um homem de negócios e digamos que esse tipo de comércio me deixa puto

- O que vai acontecer com a gente?

Bakugou: Serão levadas de volta às suas casas, mas terão que manter sigilo sobre mim dirão que foram encontradas por agentes especiais da polícia ou coisa do tipo

S/n: Por que não quer que saibam que nós ajudou?

Bakugou: Isso não interessa só façam o que eu disse

O rapaz disse de forma séria enquanto olhava diretamente para S/n, eles permaneceram se olhamos por alguns segundos até que o rapaz decidiu falar novamente

Bakugou: Você vem comigo

S/n: Onde vamos?

Bakugou: Chega de perguntas porra e vem logo

O rapaz disse irritado já saindo do local S/n respirou fundo e andou até o lado de fora para o acompanhar e ao sair da sala se deparou com o loiro a esperando encostado a parede com as mãos nos bolsos da calça, assim que ele a viu começou a andar sendo seguido pela moça

Bakugou: Ichiro é seu pai?

S/n: Ta mais pra um filho da puta do que pai...

Bakugou: Você por acaso sabia desse esquema dele?

S/n: Que!? Vai me acusar de cúmplice? Ele me vendeu caralho, acha que eu sabia dessa porra toda?

A moça disse com raiva o que atraio o olhar do loiro, ele se aproximou da moça que parou e o encarou assim como ele fazia

Bakugou: Não acha que tá muito abusada pra quem foi salva por mim?

S/n: Desculpe meu anjo, quer que eu faça uma reverência em agradecimento? Me leva logo onde tá aquele desgraçado pra que eu não desconte minha raiva na pessoa errada

Bakugou nada disse apenas se afastou da moça e voltou a caminhar sendo seguido pela mesma, ao chegarem na sala onde Ichiro estava S/n viu que o mesmo estava pendurado com cordas presas em suas mãos, ele estava acordado

Ichiro: S/n veio dar um oi pro papai minha lin-

O homem foi interrompido pela moça que lhe deu um soco no estômago o fazendo gemer de dor e ela não parou por ali, continuou a distribuir diversos socos pelo corpo do homem

S/n: Não me chama de filha seu lixo, numa coisa você tinha razão eu não sou sua filha, minha mãe jamais engravidaria de um merda como você

S/n disse a última palavra enquanto desferia um soco certeiro no nariz de Ichiro o quebrando, suas mãos acabaram se machucando pois ela nunca havia batido em alguém daquela forma

Enquanto isso Bakugou apenas observava tudo encostado a porta da sala, ele estava impressionado com os atos da moça, mas manteve sua expressão neutra para não demonstrar

Ichiro: Sua merdinha eu ainda acabo com você

S/n: Tenta... o que vai acontecer com ele?

Bakugou: Os outros do leilão foram presos já esse a polícia disse que eu podia dar um jeito, pode me dar uma ideia se quiser

S/n olhou para o homem sangrando a sua frente e se lembrou do momento em que tentou fugir, lembrou de quando se arrastou no asfalto com medo e então olhou novamente para o Bakugou

S/n: Arraste ele no chão, até a morte se for preciso, eu não ligo

S/n disse de forma fria enquanto caminhava em direção a porta para sair da sala, ao lado de fora ela se sentou no chão perto da parede e olhou para suas mãos feridas pouco tempo depois o loiro saiu da sala e se aproximou da moça

S/n: Quero ir pra minha casa

Bakugou: Vamos

Foi a única coisa dita pelo jovem em seguida ele e S/n andaram até o lado de fora do prédio, mesmo olhando em volta S/n não reconheceu o local, mas também não deu importância afinal já estava livre, eles foram até um carro preto e entraram no mesmo e seguiram viagem

Após duas horas na estrada eles pararam em frente a um grande hotel, ao olhar com atenção S/n percebeu que era um hotel do centro da cidade onde morava, ela começou a se perguntar porque haviam ido para aquele lugar

S/n: Disse que eu iria pra casa

Bakugou: Tenho que resolver uma coisa antes, vem logo, de boca fechada de preferência

O rapaz disse saindo do carro, S/n bufou e saiu em seguida e foi com o rapaz para dentro do prédio, não pararam na recepção foram direto ao elevador, o rapaz então pressionou o botão do último andar e logo o elevador começou a subir.

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