Capítulo 47

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Yuri foi surpreendido pela moça que o prendeu usando suas pernas o fazendo sufocar, ele tentava se soltar em vão

S/n: Eu nunca vou gemer pra um desgraçado como você, você não vale nada

O rapaz parou de se mover aos poucos demonstrando que havia desmaiado então S/n o soltou e começou a verificar em seus bolsos até encontrar duas chaves então as testou e abriu a fechadura que a prendia

Assim que se levantou ela retirou o que sobrava de sua roupa e improvisou uma mordaça e colocou no rapaz, ela pegou a camisa que ele usava e vestiu

S/n: Só não te mato agora, por que vai ser um prazer ver o Bakugou fazendo isso

Ela o prendeu com as correntes e verificou seus bolsos mais uma vez achando o celular de Yuri, mas estava bloqueado e aparentou não ter digital

S/n: Que celular podre hein

Olhando com mais atenção ela percebeu que havia reconhecimento facial então ela tirou a mordaça de Yuri e puxou seu cabelo para fazê-lo levantar o rosto

S/n: Isso

Com o celular desbloqueado ela desativou os bloqueios e colocou a mordaça de volta na boca do rapaz, com as chaves em mãos ela saiu do local o deixando trancado

Ela percebeu que não haviam janelas no local o que dificultava para descobrir onde estava, tomando cuidado pelo caminho ela pegou o celular e digitou o número de Bakugou

S/n: Sem área?

A moça bufou pelo azar e continuou andando, precisava falar com ele o mais rápido possível. Enquanto andava pelo grande corredor passou por diversas portas e abria cada uma delas com cuidado para verificar o que havia no local, mas todas estavam vazias

S/n: Onde é a saída desse inferno?

A moça continuou a andar até chegar em outro corredor, mas esse não era tão grande e haviam apenas três portas, quando deu o primeiro passo para o corredor viu uma das portas ser aberta então voltou rapidamente para que não fosse vista e foi até a última sala que havia olhado para se esconder

S/n: Merda

Por sorte as chaves estavam na porta então ela a trancou e ligou a luz do local em seguida e só percebeu que ali havia um duto de ar grande o suficiente para que ela entrasse

Mas estava um pouco receosa pois não fazia ideia de onde ele a levaria mesmo assim decidiu ver se conseguiria tirar a grade de proteção

S/n: Tá solta e parece largo por um bom caminho

Enquanto ela olhava ao local ouviu a maçaneta da porta se mexer, alguem tentaria entrar na sala o que a fez não ter outra escolha a não ser entrar no duto

Ela engatinhou o mais rápido que podia até uma curva e lá ficou por um tempo então pode ouvir o que foi dito na sala

Aiko: Por que essa porta estava trancada?

- Não sei senhora, acho que um dos homens a trancou por engano

Aiko: Idiotas, mas isso não importa agora, tenho um serviço pra você

- Que seria?

Aiko: Digamos que o Yuri está ocupado agora com aquela vadia e eu estou com um pouco de tédio, você pode me ajudar com isso não acha

- Seria arriscado senhora

Aiko: Não se preocupe cuidarei pra que ninguém saiba, feche a porta

A moça se manteve calada e depois decidiu ignorar a conversa pois percebeu que foi apenas perda de tempo e seguiu seu único caminho

Vez ou outra S/n parava para descansar e verificar se havia área no celular, mas ainda não havia nenhum, depois de mais uns minutos andando por aquele dito ela chegou a uma bifurcação e ficou sem saber para onde ir então começou a pensar

S/n: Espera... isso é som de água

Ela seguiu pelo lado de onde vinha o som e então começou a ver um brilho mais a frente e quando chegou a ele percebeu que aquela parte do duto ia direto para um riacho

Com um pouco de dificuldade ela conseguiu tirar a grade que havia ali em seguida pulou na água, mas conseguiu se manter em pé

S/n: Esses desgraçados me trouxeram pra uma ilha, mas se eles tem celulares deve ter uma torre

Ela começou a andar pela mata em busca de alguma torre para conseguir o sinal e pedir ajuda, mesmo estando na mata tomava cuidado para não ser vista pois poderiam haver seguranças fazendo ronda

S/n: Ainda bem que não tô de salto, mas que porra onde tá essa torre?

Enquanto caminhava percebeu ao longo o que parecia ser uma clareira então se abaixou e começou a se aproximar com cuidado

S/n: Finalmente te achei, mas por que ainda não tenho sinal?

Ainda escondida no mato a moça percebeu que não era uma torre comum e que havia uma cabine na mesma, pensou em como iria subir e se houvesse alguém como iria se defender

Foi nessa hora que ela percebeu que havia um guarda andando pelo local, ele estava todo equipado com máscara, colete, arma e outros acessórios, mas pelo jeito não gostava do capacete pois o mesmo estava pendurado atrás da cabeça

S/n pensou em o que fazer até se decidir, ela procurou por uma pedra e com cuidado pra não ser vista jogou em direção ao homem a fazendo atingir sua perna

- Quem tá aí? É bom você aparecer seu filho da puta ou te meto uma bala na cabeça

- O que tá acontecendo aí embaixo?

- Acho que tem alguém aqui, fique de boa eu resolvo

O homem com a arma em mãos começou a andar em direção a mata, ele olhava a sua volta com atenção e viu um movimento atrás de uma das árvores, lentamente e tentando se misturar com a vegetação ele se aproximou mais ainda e assim que chegou bem perto se levantou e atirou sem pensar duas vezes

O homem que estava na cabine da torre ouviu o barulho e foi até o lado de fora para ver o que estava acontecendo, depois de alguns minutos viu o guarda voltar

- O que aconteceu?

- Era só a porra de um coelho

- Ok

O homem voltou para a cabine.

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