Capítulo 17

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Oh meu amor, o último.

A partir dessa primeira batida, o povo agitado começou a correr em direção à polícia. Eles rompem as barricadas em um lampejo de raiva.

Clique, clique, clique -

Todas as ações gravadas deixaram uma cicatriz nua na memória da câmera girando freneticamente.

"Ha Joyoon!"

Uma voz familiar ecoou pela multidão explodindo.

Os movimentos frenéticos das mãos pararam por um momento. Quando ele virou a cabeça, ele viu Song Jina em uma roupa agradavelmente simples entre a multidão.

"Song Jina?... O que você está fazendo aqui? Você pertence ao departamento de notícias internacionais."

Ha Joyoon ficou sem palavras no encontro inesperado, então demorou um pouco até ele chamar por ela.

"O departamento local precisava de mais mão de obra, então estou preenchendo. Você está aqui para a cobertura? Sozinho?"

"Sim."

"Eu vim com um colega, mas de repente as pessoas começaram a aparecer e eu me perdi. Eu estava vagando e vi você, então eu vim. Acho que vou ter que segurar uma corda podre."

Sua risada travessa não durou muito, desaparecendo sem deixar vestígios depois de um curto período de tempo.

Os manifestantes foram incitados pela violência – não violência infligida aos cidadãos, mas apenas violência em geral – e começaram a perder o controle.

"AAAAHH!"

Gritos cheios de raiva vieram de novo e de novo. Tentativas de acalmar a situação foram transmitidas pelos alto-falantes, mas foram abafadas e se tornaram um eco sem sentido. Em pouco tempo, a praça se tornou uma bagunça com pessoas raivosas.

Ha Joyoon olhou para a mão trêmula de Song Jina segurando a manga da camisa e agarrou seu pulso para dar-lhe apoio.

"Vamos ficar juntos. Pode ficar perigoso no meio da multidão."

"Quem é essa pessoa confiável?"

"Você chamou de corda podre."

"Você tem algum lugar para se segurar? Você é apenas ossos."

"Hehe."

Antes de terminar, a risada nervosa de Song Jina foi cortada quando um canhão de água foi disparado contra o cidadão na frente dela.

"O que diabos! Eles são loucos?! Atirando um canhão de água diretamente em uma pessoa assim?! Aqueles bastardos loucos!"

Song Jina gritou alto, mordendo os lábios vermelhos.

Canhões de água misturados com gás lacrimogêneo atacavam indiscriminadamente pessoas que não tinham nenhum tipo de defesa. Gritos de dor irrompem de um lugar para outro.

"Fique atrás de mim e não saia. Parece que a polícia perdeu os olhos agora. É perigoso com eles atirando aleatoriamente."

"Mas...!"

"Não me perca e segure firme."

Escondendo a enfurecida Song Jina nas costas, Ha Joyoon pegou a câmera em suas mãos novamente.

Click- Click- Click-

O obturador da câmera não parou. Para não perder um único momento, a mão do fotojornalista estava em constante movimento. Toda a história tinha que ser registrada. A cena que se desenrolava diante dele era a execução brutal da soberania em colapso diante do poder público. O ataque não parou nem mesmo para as pessoas que apoiavam os caídos.

Formas de despedida (PT/BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora